sábado, 28 de janeiro de 2017
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
# # # - NA CAMPANHA POLÍTICA NÃO SE PODIA VER O ATZAP COM TANTA PROPAGANDA, CANDIDATO PROCURAVA ALCUNHA PARA APARECER BONITO, OUTROS GASTAVAM TANTO O FOTO CHOP. ONDE ANDARÁ OS POLÍTICOS ELEITO A MÍDIA ESTÁ AGUARDANDO OS SEUS PROJETOS, A MÍDIA AGUARDA VOCÊS VIREM PRESTA CONTAS OU TUDO ERA PAPO SAFADO, NINGUÉM VER MAIS NEM UM TOMARAM DORIU. - # # #
# # # - POLÍTICO LADRÃO NÃO INVESTE EM SEGURANÇA, ELE PODE SER PRESO A QUALQUER MOMENTO LADRÃO PROTEGE LADRÃO. - # # #
Rio divide ‘custo-corrupção’ com o resto do país
O Rio de Janeiro derrete num caldeirão em que se misturam a inepcia e a roubalheira. Com o passado atrás das grades, o governo fluminense negocia seu futuro com a União. Se tudo correr como planejado, o governador Luiz Fernando de Souza, o Pezão, arrancará de Michel Temer uma moratória de três anos para a dívida do Rio com o Tesouro Nacional. Serão R$ 27 bilhões que a União deixará de arrecadar entre 2017 e 2019.
O sucesso desse golpe de barriga que o Rio tenta aplicar no Tesouro será o fracasso do país. Na prática, os brasileiros de outros Estados pagarão uma parte da conta que resultou da incompetência e bancou os confortos aéticos de Sérgio Cabral e sua quadrilha.
No despacho em que autorizou a deflagração da Operação Eficiência, que apura a remessa para o exterior de US$ 100 milhões roubados pela organização criminosa (parte já recuperada), o juiz federal Marcelo Bretas fez menção ao que chamou de “custo-corrupção”. Anotou que o assalto aos cofres públicos foi uma das causas da ruína fiscal que levou o governo do Rio a decretar estado de calamidade pública, uma pré-condição para pedir o socorro federal.
O magistrado comparou a corrupção que roeu as finança do Estado aos crimes violentos que inquietam a sociedade do Rio. Para o doutor, o roubo ao erário é mais grave, porque atinge “um número infinitamente maior de pessoas”. O juiz escreveu: “Basta considerar que os recursos públicos que são desviados por práticas corruptas deixam de ser utilizados em serviços públicos essenciais, como saúde e segurança públicas.”
Por mal dos pecados, no mesmo dia em que a Polícia Federal foi às ruas para cumprir mais um lote de mandados judiciais, o governador Pezão foi a Brasília para fechar com Temer e com o ministro Henrique Meirelles (Fazenda) a negociação que cancela por três anos o pagamento da dívida pública, transferindo parte do custo do descalabro do Rio para os contribuintes das outras 26 unidades da federação. É a socialização dos prejuízos provocados pela esperteza e a corrupção.
# # # - FOTO DO DIA. - # # #
# # # - O GRUPO ARAUTOS DO EVANGELHO ESTARÁ AMANHÃ CELEBRANDO A SANTA PALAVRA DE DEUS NA COMUNIDADE DE CÓRREGO DE PEDRA, NA RESIDÊNCIA DOS FILHOS DE SEU OTÁVIO SAUDOSA MEMÓRIA, AS 19: HORAS, CONTAMOS COM SUA PRESENÇA, (NESTE SÁBADO). - # # #
Vereador Ney Lopes Jr. apresentará projeto para implantar a Mediação Comunitária em Natal
Em audiência com o presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, desembargador Expedito Ferreira, acompanhando o presidente da Câmara Municipal (CMN), vereador Raniere Barbosa, o primeiro vice-presidente da CMN, Ney Lopes Jr., apresentou ao magistrado o projeto de Mediação Comunitária que vai dar entrada na Câmara Municipal no retorno dos trabalhos legislativos. O Presidente do Tribunal de Justiça declarou total apoio a inciativa e afirmou ser um grande avanço para as atribuições do judiciário perante a sociedade.
“O projeto Mediação Comunitária visa a resolução de conflitos ocorridos no espaço da própria comunidade. A proposta visa a prevenção e enfrentamento da violência por meio da mediação e resolução de conflitos, na busca da paz social. Queremos contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de paz, mediante a capacitação e atuação estruturadas de mediadores comunitários, treinados e capacitados em uma parceria entre a Câmara Municipal e o Tribunal de Justiça, desenvolvendo o empoderamento da comunidade e desmistificando o acesso à justiça”, explicou o vereador.
O Brasil perdeu ''um homem crucial em um momento crucial'', diz a revista ''The Economist'' ao tratar da morte do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, na semana passada.
''Ele deixa para trás uma família devastada, legiões de admiradores e o dossiê mais explosivo de casos na mais alta corte do país'', diz, explicando que o ministro coordenava o julgamento de corrupção da Operação Lava Jato e estava prestes a homologar a delação premiada ''que poderia levar a mais processos contra políticos''.
Segundo a revista, a decisão de Michel Temer para substituir Teori evidencia o importante papel que o STF tem nos assuntos públicos do Brasil atual.
''A popularidade da corte cresceu enquanto a dos políticos desabou. Dos 594 membros do Congresso, 35 são alvos da Lava Jato; outras dúzias são acusados de outros crimes'', diz a ''Economist''. ''Em pesquisas de confiança pública, ministros do STF aparecem à frente de políticos'', complementa.
Segundo a revista, o papel político cada vez maior dos ministros do STF pode ser explicado pela crescente polarização política no país, que faz do Supremo um árbitro das suas disputas.
''Mas a crescente assertividade da corte também é um perigo para a democracia'', diz, alegando que os ministros se expõem demais na mídia brasileira.
Depois de uma cobertura intensa do processo de impeachment de Dilma Rousseff e das primeiras medidas de Temer na Presidência, a ''Economist'' diminuiu um pouco a atenção dada ao Brasil, e tem publicado menos reportagens sobre o país nas últimas semanas.
A revista pode ser considerada uma das principais influenciadoras da imagem internacional do Brasil nos últimos anos, e a cobertura sobre o Brasil em suas páginas foi tema de uma pesquisa de doutorado pela socióloga Camila Maria Risso Sales na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Segundo Sales alterações da política econômica no país sempre afetam a cobertura que a revista faz sobre o Brasil. “A visão da 'Economist' é mais positiva sobre o Brasil se a política econômica do país se aproxima mais do viés liberal”, disse.
Uern quer antiga sede do Fórum O reitor Pedro Fernandes liderou comitiva que foi ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Expedito Ferreira, solicitar a cessão do imóvel onde funcionou o Fórum Municipal Silveira Martins à Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Localizado na Avenida Rio Branco, coração do “Corredor Cultural”, o prédio receberia o Curso de Direito. Expedito se comprometeu a analisar o pedido e levar ao conhecimento dos demais membros da Corte. Lembrando que o imóvel também interessa à Câmara Municipal, que há anos sonha com a sede própria. O TJ pode negociar.
Choveu 21 milímetros no Povoado Currais Novos
O blogue do xerife recebe a informação que na tarde desta sexta-feira, 27, choveu 21 milímetros no Povoado Currais Novos, em Jardim do Seridó.
Que venha mais chuva para reabastecer nossos reservatórios.
Por que em Mossoró? A Penitenciária de Alcaçuz será desativada. Alívio para os moradores de Nísia Floresta e da região metropolitana de Natal. Eles vão se livrar do “caldeirão do diabo” e do pesadelo permanente. O anúncio feito pelo governador Robinson Faria (PSD) na noite de quarta-feira, 25, como parte do pacote de medidas de enfrentamento à crise no sistema carcerário potiguar, era esperado há algumas décadas. Na verdade, chega atrasado e provocado por 26 cabeças decepadas, estrutura pública destruída – dentro e fora do presídio – e imagens violentas e horripilantes correndo o mundo ao vivo e a cores, numa espécie de BBB: Big Brother Inferno. Todo mundo sabia, há anos, que a maior penitenciária do Rio Grande do Norte havia sido construída em área inadequada, sobre dunas, com estrutura flácida e ao redor do itinerário turístico da capital potiguar. A escolha da área e a construção da casa de detenção têm o DNA do governo Garibaldi Filho (PMDB). Os critérios? Até hoje ninguém sabe e o hoje senador não fala sobre o delicado assunto. Os governadores seguintes chegaram a criticar o “monstrengo”, mas também pouco ou nada fizeram para resolver o problema. Estava na cara que um dia o caldeirão iria explodir. Foi nas mãos do atual governador que, por ironia, escolheu a marca da segurança como a principal bandeira de sua administração, por vontade de devolver a paz ao cidadão ou por inocência mesmo. A segurança não se resolve no combate, mas sim na prevenção. Investimentos em políticas sociais são infinitamente mais importantes do que o gasto na caça aos criminosos. Mas isso é outro debate. O que importa é que a Alcaçuz vai deixar de existir e, por consequência, provoca outro debate. Para onde irão os presos matriculados nas facções criminosas PCC e Sindicato do Crime? O governo escolheu Mossoró como um dos destinos. Isso mesmo. A segunda maior cidade do RN vai receber o “investimento” da construção de um novo presídio, anunciado pelo próprio governador . A nova casa de detenção deverá ficar pronta em seis a oito meses, na previsão do Governo, e se juntará à Cadeia Pública Manoel Onofre, Penitenciária Agrícola Mário Negócio e ao Presídio Federal de regime RDD. Ou seja, Mossoró se transformará em um complexo penitenciário. Não precisa ser expert no assunto para saber que isso é terrível para a cidade. Basta fazer uma pergunta simples para obter a resposta exata: se o presídio de Alcaçuz prejudica o turismo na região da Grande Natal, o “cordão” carcerário em Mossoró não impede o fortalecimento do turismo local e regional? Não só impede, como condena. Daí, o cidadão deve questionar: por que em Mossoró? Com a palavra, as autoridades.
Chuva banha Jucurutu no fim da tarde desta sexta
O tempo esfriou com a chegada de uma boa chuva na cidade de Jucurutu, no fim da tarde desta sexta-feira (27).
Ontem também andou caindo uma chuvinha por lá. O registro fotográfico é do colega Tonny Woshiton.
Lava Jato deve explicação sobre viagem de Eike
A ordem de prisão de Eike Batista consta de um despacho assinado pelo juiz federal Marcelo Bretas em 13 de janeiro de 2017. Mas só nesta quinta-feira (26), 13 dias depois da expedição do mandado judicial, os agentes federais foram à mansão do ex-bilionário, no Rio. Não o encontraram. Informou-se que decolara para Nova York dois dias antes, na noite de terça-feira.
Tacio Muzzi, delegado da Polícia Federal, saiu-se com uma explicação singela: “Em relação à viagem do senhor Eike Batista, não havia prévio conhecimento. Estava-se acompanhando a movimentação dos investigados e, na madrugada de hoje (26), chegou ao conhecimento que poderia ter saído para fora do país na data do dia 24, na parte da noite.” Hummmm.
A fala do doutor contém um paradoxo que resulta num déficit de explicação. Ora, se “estava acompanhando a movimentação dos investigados”, por que a Polícia Federal não teve “prévio conhecimento” do deslocamento do investigado-mor? Por que a força policial precisou de quase duas semanas para executar a ordem que os investigadores requisitaram ao juiz?
Advogado de Eike, Fernando Teixeira Martins, que trabalhou como agente da Polícia Federal de 2004 a 2015, acompanhou a batida de busca e apreensão na mansão do seu cliente. Disse que ele deseja retornar ao Brasil “o mais rápido possível” e tem a disposição de colaborar. Pode ser. Entretanto, se não for alcançado pelo Interpol, Eike só retorna se quiser. Leva no bolso um passaporte alemão. E não lhe faltam recursos.
A exemplo da Polícia Fderal, também a Procuradoria renderia homenagens aos controibuintes se dissesse meia dúzia de palavras sobre a mobilidade de Eike. Afinal, o juiz Marcelo Bretas anotou em seu despacho: “Caberá ao MPF [Ministério Público Federal] as providências devidas à execução das medidas.” Entre elas a prisão de Eike Batista.
Sindiserpum decide manter indicativo de greve e espera nova audiência Postado às 11h33 •Servidor público •Nenhum comentário •Enviar por e-mail Os servidores municipais de Mossoró decidiram manter o indicativo de greve mesmo com a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) anunciando o pagamento de três folhas salariais no espaço de tempo de apenas 30 dias (leia AQUI). A categoria apenas transferiu o indicativo para 23 de fevereiro, um dia após nova audiência com a prefeita para discutir a atualização da folha de dezembro e parte do décimo-terceiro salário de 2016, deixados pela gestão do ex-prefeito Silveira (PSD). A assembleia geral realizada na manhã desta sexta-feira (27), no auditório de um hotel da cidade, serviu para a diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos (SINDISERPUM) apresentar o calendário de pagamento anunciado pela prefeita Rosalba na audiência realizadas ontem (26). A direção do Sindiserpum também apresentou os números financeiros do município, com planilhas liberados pela área econômica da gestão Rosalba.
Caiado também pede: “Homologa, Cármen Lúcia”
Ronaldo Caiado engrossou o coro dos que esperam que Cármen Lúcia homologue logo as delações dos 77 da Odebrecht. Olha só o que ele postou em sua conta no twitter agora à tarde:
História: Lula, Dilma e Temer eram 100% Cabral
A essa altura, delação de Cabral seria zombaria
Preso desde novembro, Sérgio Cabral, ex-governador do Rio, tornou-se um frequês da Lava Jato. Ignorando seus desmentidos, os investigadores levaram à vitrine um esquema que lavou, engomou e enviou para fora do país pelo menos US$ 100 milhões desviados do erário fluminense. Um dos comparsas de Cabral, o ex-bilionário Eike Batista, é considerado foragido. Com o teto do seu bunker de fantasias a desabar-lhe sobre a cabeça, Cabral sinaliza a intenção de tornar-se um delator. Em troca, quer deixar o ambiente inóspito da hospedaria de Bangu's Inn.
A delação tem mais lógica quando o peixe miúdo entrega os tubarões. Adepto do estilo ‘propina-ostentação’, Cabral não é propriamente uma sardinha. Tratá-lo como um personagem menor, a essa altura, seria como tentar acomodar uma baleia dentro de uma banheira jacuzi. Conceder-lhe benefícios judiciais num instante em que o governo do Rio, quebrado, reivindica socorro da União seria uma zombaria com a sociedade fluminense, com a populacão brasileira e com a própria lógica. Alguém tem que ser punido exemplarmente.
IFRN e Prefeitura discutem a implantação de novo campus
Prefeita Rosalba Ciarlini e a vice-prefeita Nayara Gadelha com representantes do IFRN (foto: Carlos Costa)
A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) recebeu nesta sexta-feira (27) uma comitiva do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (IFRN), tendo a frente o reitor Wyllys Farkat Tabosa, o diretor do campus Mossoró Jailton Barbosa.
Um dos pontos de discussão é a criação de um novo campus do IFRN para Mossoró.
A intenção é que o novo local tenha posicionamento mais central e possa facilitar o acesso de estudantes dos bairros das zonas norte e oeste do Município.
“Sabemos da importância do Instituto para a Mossoró e região. O nosso interesse é dar o apoio necessário e analisar o projeto, para que possamos ampliar essa parceria em prol da educação”, destacou a prefeita.
Rosalba Ciarlini pretende levar o projeto ao Ministério da Educação e discutir parcerias e ações a serem desenvolvidas no Município.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
Dona Marisa Letícia abusava do cigarro
O cardiologista Roberto Kalil há tempos alertava Marisa Letícia sobre o risco de um aneurisma que tinha no cérebro se romper, como ocorreu nesta terça (24). A ex-primeira-dama sempre postergava o tratamento, segundo Natuza Nery, hoje na sua coluna Painel, da Folha de S.Paulo.
Também Mônica Bergamo, no mesmo jornal diz que “Marisa Letícia, que sofreu AVC nesta terça (24), já tinha histórico de pressão alta. Além disso, fumava e não costumava se exercitar no ritmo indicado”.
Marisa Letícia Lula da Silva, 66, sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) nesta terça-feira (24) e foi submetida a uma cirurgia de emergência no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Maia tenta obter a reeleição já no primeiro turno
Antes mesmo de formalizar sua candidatura, Rodrigo Maia acumula uma musculatura política que o faz sonhar com a reeleição à presidência da Câmara já no primeiro turno. Com o apoio cada vez menos velado do Planalto, Maia coleciona adesões. Além do seu partido, o DEM, já tem do seu lado: PMDB, PSDB, PSB, PPS, PV, PRB, PTN… E acaba de adicionar ao seu balaio de votos a bancada do PSD, que, para se juntar à caravana do favorito, rifou um candidato próprio, Rogério Rosso, e refugou um potencial aliado, Jovair Arantes, do PTB.
Ironicamente, Rodrigo Maia está prestes a solidificar seu plano de prevalecer no primeiro round graças a um tônico que sua candidatura deve receber do PT e do PCdoB. Está no páreo a candidato André Figueiredo, do PDT, legenda que se opôs ferozmente ao impeachment de Dilma Rousseff. Mas os petistas e os comunistas do B preferem aderir ao candidato do governo que chamam de “golpista”.
Se Deus intimasse os materialistas do PT e do PCdoB a optar entre a coerência e as vantagens que Maia lhes oferece, os ex-soldados de Dilma responderiam, em uníssono: “morra a coerência!” Num ambiente assim, só o Supremo Tribunal Federal poderia retirar de Rodrigo Maia a poltrona de presidente da Câmara.
Planalto joga uma boia ministerial para Jovair
Num instante em que todas as correntes marítimas parecem impulsionar a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Câmara, a candidatura rival de Jovair Arantes ganha, gradativamente, a aparência de um naufrágio esperando para acontecer. Para evitar o afogamento de um aliado, o Planalto jogou, por assim dizer, uma boia ministerial na direção de Jovair.
Retirando-se da disputa, Jovair não afundaria. Seria içado pelo governo ainda em fevereiro. E ganharia um refúgio quentinho na Esplanada. Em tempos de desemprego, Jovair —líder do PTB, ex-integrante da milícia parlamentar de Eduardo Cunha e relator do processo de impeachment na Câmara— seria convertido em ministro do Trabalho. Para que ele fosse acolhido, o atual titular da pasta, Ronaldo Nogueira, que também é do PTB, seria enviado para uma expedição no olho da rua.
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
Polícia Federal conclui relatório que aponta irregularidades na campanha Dilma-Temer
O relatório apresentado pela Polícia Federal na ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer na disputa de 2014 concluiu que parte dos recursos pagos pela campanha às três gráficas que são alvo da investigação não se destinava a cobrir gastos da corrida presidencial.
Segundo a PF, o dinheiro tinha como destino último, na verdade, pessoas físicas e jurídicas, além de fornecedores e subfornecedores. O documento foi entregue ao TSE na quarta-feira da semana passada.
O grande perigo da Lava Jato,é a demora no julgamento e caminhar para prescrição como aconteceu, nas mãos limpas na Itália e quase ninguém foi condenado.A morte do Grande e competente jurista,pode contribuir, junto a dezenas de corrúptos , todos trabalhando neste objetivo. Aconselho a todos lerem o livro de Sarah Chaves:os thiefs dos States. A esperança está na pressão da nossa sociedade.Fiquemos,todos nós atentos e corajosos para salvar à nossa Nação e nossos descendentes,Avante Brasil,
Rodrigo Janot pede urgência a Cármem Lúcia com relação ao processo da Lava Jato
###- O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, comunicou à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, que tem a intenção de pedir urgência na Corte ao processo da Lava Jato.
O chefe do Ministério Público se reuniu com a magistrada nesta segunda-feira (24) na sede do tribunal. - # # #
Bancada anti-Lava Jato quer influir na substituição de Zavascki no Supremo
Michel Temer já decidiu que só indicará o substituto de Teori Zavascki depois que o Supremo definir o nome do relator da Lava jato. Ainda assim, os aliados do presidente, encrencados nas investigações, encontraram um pretexto para influir na escolha do futuro ministro.
Eles se deram conta de que o escolhido de Temer pode alterar uma decisão tomada pelo Supremo no ano passado —aquela decisão de que uma pessoa condenada na segunda instância do Judiciário deve ser presa, aguardando o julgamento de eventuais recursos atrás das grades.
Essa deliberação do Supremo funcionou como um estímulo adicional à delação. Sem a perspectiva de recorrer em liberdade, encrencados graúdos preferiram abrir o bico, confessar os crimes, delatar os cúmplices e negociar condenações mais brandas. Além disso, complicou-se a vida de réus sem mandato. Lula, por exemplo, pode ser preso caso uma eventual condenação de Sérgio Moro seja confirmada pelo Tribunal Regional Federal.
Para desestimular novas delações, a bancada anti-Lava Jato do Senado, o PMDB à frente, quer que Temer escolha como substituto de Teori um doutor que seja contra a prisão após condenação de segunda instância.
Por quê? Com o voto favorável de Teori, a decisão do Supremo foi tomada em caráter liminar, por um placar de 6 a 5. O tema voltará ao plenário, para o julgamento do mérito. Basta que o novo ministro modifique o voto de Teori para inverter o placar.
Os políticos, como se vê, tornaram-se seres muito previsíveis. Comprovam diariamente a tese de que honestidade é como virgindade. Perdeu, está perdido. Não dá segunda safra.
Depois de perder o poder, PT aposenta o pudor
Devolvido à oposição pelo impeachment de Dilma, o PT mandara fixar um cartaz na parede, atrás do balcão da legenda. Nele, estava escrito: “Não negociamos com golpistas”. De repente, após reunião em que o diretório nacional petista discutiu seu papel na disputa pelas presidências da Câmara e do Senado, apareceu uma folhinha tapando o “Não”. E os petistas passaram a torturar a semântica.
Quando vê a cúpula do PT esgrimindo argumentos para justificar o apoio a aliados de Temer para comandar a Câmara e o Senado, a plateia sabe que está diante de uma crise de significados ou numa roda de cínicos. Quando os petistas defendem na Câmara a adesão ao ‘demo’ Rodrigo Maia ou ao relator do impeachment Jovair Arantes —o que der mais cargos na Mesa e nas comissões— todos se convencem de que a crise é mesmo terminal.
Lula, enquanto tenta se livrar da cadeia, sobe no caixote para anunciar a agrupamentos companheiros que será candidato ao Planalto para livrar o país dos “golpistas”. Alguém poderia dizer que o morubixaba do PT também é vítima da confusão semântica. Mas quando se verifica que Lula participou da reunião em que o diretório decidiu que só não barganha a mãe porque não tem como oferecer certificado de garantia, fica claro: o partido e seu líder, depois de perderem o poder, aposentaram completamente o pudor.
FGTS inativo começa a ser liberado em março
Os 10,1 milhões de trabalhadores que possuem saldo em contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) poderão sacar os recursos a partir de março. A ordem dos saques deve ser baseada no mês de aniversário do trabalhador. A Caixa propôs que a retirada seja feita até julho.
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse ao “Estado” que esse cronograma foi aprovado pelo presidente.
Depen autoriza transferência de cinco líderes de facção no RN A transferência dos cinco presos apontados como líderes de facção que iniciou rebelião na penitenciária estadual de Alcaçuz foi autorizada pelo Departamento Nacional do Sistema Penitenciário (Depen). A informação foi dada na manhã desta terça-feira (24), pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte (Sesed). Não há detalhes sobre como será feita a remoção dos presos. Segundo a Sesed, apesar da autorização do Depen, ainda é aguardada a confirmação por parte da Justiça Federal, que determinará a transferência e o destino dos detentos. Apesar de haver um presídio federal no Rio Grande do Norte, há relatos extraoficiais de que os líderes deverão seguir mesmo para outro estado. Tribuna do Norte
Sorteio submete Lava Jato a uma loteria togada
“As regras escritas são sempre menos perigosas do que a criatividade momentânea”, disse na noite passada um ministro do Supremo Tribunal Federal ao comentar o processo de escolha do substituto de Teori Zavaschi na relatoria da Lava Jato. O blog ouviu três ministros da Corte. Todos defenderam que a escolha do novo relator seja feita por sorteio, como previsto no regimento interno. Cármen Lúcia emitiu sinais de que gostaria de adotar um método menos aleatório. Pode invocar brechas normativas. Mas a falta de consenso leva a presidente do tribunal a esticar suas reflexões.
“O normal é que o novo ministro [a ser indicado por Michel Temer] assuma a relatoria no lugar do Teori”, disse a segunda toga que aceitou conversar com o blog. “Fora dessa hipótese, não consigo imaginar a designação de outro relator sem sorteio. Caso [Cármen Lúcia] decidisse indicar, desde logo, um novo relator, em princípio deveria ser feito o sorteio apenas na Segunda Turma”, onde tramitam os processos relacionados a Lava Jato. “A menos que o processo venha a ser afetado ao plenário [do Supremo], hipótese em que todos, menos a presidente, poderiam ser sorteados.”
Um terceiro ministro disse que Cármen Lúcia apreciaria confiar a relatoria da Lava Jato ao decano Celso de Mello, membro da Segunda Turma, ou ao novato Luiz Edson Fachin, que teria de requerer transferência de colegiado, já que integra a Primeira Turma. O interlocutor do blog explicou por que a presidente da Suprema Corte hesita em tomar decisões solitárias, num ritmo de toque de caixa.
“Não há no Supremo uma hierarquia formal, como ocorre nas empresas. Nós, os ministros, somos todos iguais. A presidência é exercida num sistema de rodízio. Quem ocupa a cadeira de presidente sabe que não pode dar ordens aos colegas. Atua como um coordenador dos trabalhos, zelando pela harmonia da Corte.” Vem daí o esforço de Cármen Lúcia para ouvir os colegas. Nesta segunda-feira, ela consultou quatro: Celso de Mello, Gilmar Mendes, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski. Faltam seis.
Se vingar o método mais usual de redistribuição dos processos, o futuro da Lava Jato será jogado numa espécie de loteria togada. Optando-se por restringir o sorteio à Segunda Turma, as opções serão: Celso de Mello, Gilmar Mendes, Dias Tofoli e Ricardo Lewandowski. O sorteado pode rejeitar a incumbência, forçando a realização de novo sorteio.
O Supremo flerta com o desgaste. Os próprios investigadores da Lava Jato enxergam magistrados como Lewandowski e Tofoli, por exemplo, como inimigos da operação. Dependendo do nome a ser escolhido, a plateia pode ficar com a sensação de que a Justiça, além de cega, está com a balança desregulada e a espada sem fio.
Fiel da balança e poder de barganha Os vereadores Zé Peixeiro (PTC), João Gentil (PV) e Emílio Ferreira (PSD) estão costurando a formação de um “bloco independente” dentro da bancada governista na Câmara Municipal de Mossoró. A ideia é reeditar o “Grupo dos 4” para flutuar na faixa entre governo e oposição, e assim ganhar poder de barganha. O trio que pode se transformar em quarteto entende que sendo o “fiel da balança” terá força para ter seus pleitos atendidos pelo Palácio da Resistência. Gentil assumiu a condição de líder e iniciou a peregrinação nos gabinetes de vereadores situacionistas para conquistar o quarto membro.
# # # - A NOSSA CIDADE DE BARAÚNA DEVIA SEGUI ESTE EXEMPLO DE ISABEL MONTENEGRO ENVIA AOS ÓRGÃO COMPETENTES AS CONTAS DA GESTÃO PASSADA PASSANDO A LIMPO A NOSSO MUNICÍPIO INFELIZMENTE SUCEDEM-SE A MESMICE VERGONHOSA DE QUEM ENTRA PARA SUBTRAIR DO ERÁRIO PÚBLICO EM BENEFICIO PRÓPRIO PARA COMPROVAR O QUE DIGO BASTA VÊ NA JUSTIÇA A CONDIÇÃO DOS NOSSOS GESTORES, UMA VERGONHA, A ATUAL GESTÃO DEVIA FAZER UMA AUDITORIA PARA TIRAR QUALQUER DÚVIDA. - # # Retrovisor do bem A presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Izabel Montenegro (PMDB), vai entregar os supostos malfeitos do ex-presidente Jório Nogueira (PSD) aos órgãos fiscalizadores como o Ministério Público (MPRN) e o Tribunal de Contas (TCE-RN). Na entrevista ao “Cafezinho com César Santos” (leia no blog do César Santos – defato.com) ela foi incisiva: “Não cometerei o pecado da omissão.” Izabel está certa. Se houve erro, deliberado ou não, os órgãos fiscalizadores devem ser provocados. Se comprovado os malfeitos, seus autores devem ser punidos com os rigores da lei. Não se trata de perseguição, mas, sim, de justiça. O pecado da omissão, quando cometido, leva à impunidade. E a impunidade é amiga-irmã da corrupção que campeia em gestões públicas fazendo vítima o cidadão brasileiro. De forma aberta e direta, Izabel Montenegro denunciou a falta de zelo com o dinheiro público, em diversas situações, e uma delas ficou bem evidenciada: apropriação indébita do dinheiro da Previdência privada. Segundo a presidente, existe um parcelamento da Previ dos servidores da Casa, o que significa, de forma inquestionável, que a contribuição foi descontada, mas não recolhida à previdência. Por consequência, pontuou a presidente, ela recebeu uma dívida de meio milhão de reais com o INSS e a Previdência privada. A situação soma-se a outra gravíssima: a gestão passada deixou uma conta de quase 500 mil reais com rescisões dos exonerados no último mês do ano passado, e que o ex-presidente pagou apenas 100 mil reais, beneficiando “amigos”, conforme denunciou Izabel. Pois bem. Quando a atual presidente vai à imprensa para apresentar esse diagnóstico aterrador, sugerindo que os recursos públicos não estavam sendo bem cuidados, pessoas ligadas ao ex-presidente acusam Izabel de administrar pelo “retrovisor”. Essa estratégia é de simples entendimento: sem explicação para as coisas erradas que foram feitas, o ex-gestor critica o gestor atual de olhar para trás e não resolver os problemas do presente e, por consequência, tenta colocar o lençol da escuridão sobre os malfeitos praticados. Observe, por (meu) exemplo, pessoas simpáticas ao ex-prefeito de Mossoró Silveira Jr. (PSD) acusando a atual prefeita Rosalba Ciarlini (PP) de “olhar pelo retrovisor” quando revela os erros gravíssimos praticados pela gestão passada. É uma forma de intimidação para que a má conduta fique enterrada no passado, embora bem recente, para que o suposto malfeitor possa voltar no futuro. E o cidadão, não tem direito de saber o que foi feito com o seu dinheiro? Tem sim. Por isso, a obrigação dos atuais gestores de revelar os malfeitos e denunciar aos órgãos fiscalizadores, para não cometer o pecado da omissão.#
Sisu abre inscrições para mais de 238 mil vagas em instituições do País
total, serA partir de 0h desta terça-feira (24) estão abertas as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que podem ser feitas na página eletrônica do sistema. Os interessados devem informar o número de inscrição e senha no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e escolher, por ordem de preferência, até duas opções de cursos.
ão ofertaO prazo vai até o dia 27, às 23h59, período durante o qual o candidato poderá modificar as opções assinaladas.
No das 238.397 oportunidades em 131 instituições públicas de educação superior, entre universidades federais, institutos federais de educação, ciência e tecnologia e instituições estaduais, para o primeiro semestre de 2017. O Sisu, sistema informatizado criado pelo MEC, é aberto a candidatos que não zeraram a redação do Enem. O resultado será divulgado em 30 de janeiro, e os candidatos selecionados podem efetuar suas matrículas nos dias 3, 6 e 7 de fevereiro.
Estudantes de qualquer lugar do país podem se inscrever nas instituições de ensino que aderiram ao programa, lembra o secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Barone. “Isso amplia tanto as possibilidades de ocupação mais racional das vagas nas instituições públicas quanto de participação de candidatos no processo seletivo, eliminando deslocamentos e custos”, ressalta. “Hoje muitos estudantes só podem frequentar o ensino superior por meio do programa.”
PROUNI/FIES
O Programa Universidade para Todos (ProUni) passa a receber inscrições no período de 31 de janeiro a 3 de fevereiro. Já os candidatos ao Fies, o Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior (Fies), podem se inscrever de 7 a 10 de fevereiro. Por questões técnicas, o início das inscrições do ProUni e do Fies sofreu ajuste de dia nas datas divulgadas anteriormente.
O secretário Paulo Barone explica que razões técnicas exigiram a prorrogação do prazo das inscrições do ProUni e do Fies em um dia para garantir a segurança da operação do sistema. “Assim, teremos a certeza de que todos os candidatos serão atendidos rigorosamente de acordo com suas notas obtidas no Enem. Isso não apresenta nenhum prejuízo em termo de início dos cursos, mas apenas uma precaução técnica tomada pelo nosso setor de tecnologia da informação”, garante.
Fonte: MEC
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
# # # - FOTO DO DIA. - # # #
# # # - PROFESSOR MANOEL BARROS SOBRINHO, O RADIALISTA LOLA E TONICO MOURO AS VOZES DE OURO DO RÁDIO BARAUNENSE. - # # #
# # # - REVIRANDO O BAÚ. - # # #
# # # ESPOSA DE ANTONIO VINTE E DONA ZULEIDE SAUDOSA MEMÓRIA, ZULEIDE A DEVOTA DE MARIA FERVOROSA QUE DEUS A TENHA A LUZ DA SUA FACE. - # # #
# # # - TÚNEL DO TEMPO. - # # #
# # # - O GRUPO ARAUTOS DO EVANGELHO SEMEIA A PALAVRA DO SENHOR JESUS A SETE ANOS, ALÉM DISSO PRESTANDO RELEVANTES SERVIÇOS AOS MAIS HUMILDES. - # # # NILMA CUNHA, DONA ALZIRA, E EDENILSA. - # # #
Meteorologista prevê chuvas para o sertão da Paraíba durante esta semana
A previsão do tempo prevê chuvas nas cidades de Sousa e Cajazeiras, no sertão Paraibano durante esta semana.
Segundo o físico, meteorologista e mestre em Meteorologia Rodrigo Cézar Limeira, a aproximação da “Zona de Convergência Intertropical” sobre o semiárido da Paraíba, deve favorecer mudanças nas condições do tempo entre os dias 22 e 25 de Janeiro, com isso, prevê chuvas esparsas no Cariri, Sertão e Alto-sertão.
“Os assaltantes do erário são os meliantes mais prejudiciais à ideia de vida civilizada. […] O dinheiro que desce pelo ralo da corrupção —sistemicamente, enquadrilhadamente—, é o que falta para o Estado desempenhar bem o seu papel no plano da infraestrutra econômica, social, prestação de serviços públicos, educação de qualidade, saúde. O assaltante do erário, no fundo, é um genocida. É o bandido número um.” o poder judiciário é culpado muitos juizes frouxos traem o povo pensando nele e na família dele, ele tem responsabilidade com a família |Brasileira e não só com a dele, se não tem coragem de mostrar a cara ao julgar peça para sair ir no banheiro e pedir demissão. - # # #
DESVIO DE DINHEIRO PÚBLICO É GENOCÍDIO
Para ex-presidente do STF, facção de ‘assaltantes do erário’ é pior que PCC
Na explosão de criminalidade deste início de 2017, as quadrilhas que convertem prisões em centros de delinquência e selvageria disputam o noticiário com os corruptos e corruptores pilhados na Lava Jato. Em entrevista ao blog, Ayres Britto, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal na época do julgamento do mensalão, foi convidado a dizer qual das duas facções é mais nociva para o país —a dos mensalões e petrolões ou a dos PCCs e Comandos Vermelhos? (assista no vídeo acima) “Ambas são deletérias”, disse o ex-ministro, antes de acrescentar:
“Os assaltantes do erário são os meliantes mais prejudiciais à ideia de vida civilizada. […] O dinheiro que desce pelo ralo da corrupção —sistemicamente, enquadrilhadamente—, é o que falta para o Estado desempenhar bem o seu papel no plano da infraestrutra econômica, social, prestação de serviços públicos, educação de qualidade, saúde. O assaltante do erário, no fundo, é um genocida. É o bandido número um.”
A conversa com Ayres Britto, gravada na última quinta-feira, vale o desperdício de um pedaço do seu domingo. Além dos trechos que podem ser assistidos ao longo do texto, a íntegra está disponível no vídeo acomodado no rodapé deste post. Para o ex-ministro, o combate ao crime organizado pede ações ousadas do Estado. “Temos um encontro marcado com o tema da descriminalização progressiva das drogas”, declarou. O consumo recreativo seria liberado gradualmente, começando pela maconha, “a mais leve das drogas, a mais usual.”
Conjuntura intima Cármen Lúcia a ser corajosa
A pretexto de homenagear Teori Zavascki, Sergio Moro enviou uma coroa de flores metafórica aos colegas do ministro morto. Fez isso ao dizer que, sem Teori, esse verdadeiro heroi, a Lava Jato não teria existido. Tomado ao pé da letra, Moro parece considerar que, excetuando-se o morto, ninguém mais se salva no Supremo Tribunal Federal. Os outros dez ministros da Suprema Corte seriam vivos tão pouco militantes que merecem receber na cara a última pá de cal. O Supremo, a começar por sua presidente, Cármen Lúcia, está como que intimado pela conjuntura a desdizer Moro.
Nos próximos oito dias, a definição do novo ritmo da Lava Jato passará pela mesa de Cármen Lúcia. Ela responde pelo plantão do Supremo durante as férias. Até 31 de janeiro, decide sozinha as pendências urgentes. Soube pelos juízes que trabalham no gabinete de Teori que o relator da Lava Jato havia se equipado para homologar no início de fevereiro os acordos de colaboração dos 77 delatores da Odebrecht. Só faltava ouvi-los, para saber se delataram espontaneamente. Se quiser, Cármen Lúcia pode reverenciar a memória de Teori consumando as homologações.
A essa altura, supõe-se que o procurador-geral da República Rodrigo Janot já está redigindo o ofício que a lógica lhe pede que entregue a Cármen Lúcia. No texto, Janot há de explicar que o conteúdo das confissões, por essencial, precisa ser homologado imediatamente. Há amparo no regimento do Supremo para que a ministra trate essa matéria como urgente, deliberando monocraticamente sobre ela antes mesmo da definição do nome do novo relator da Lava Jato.
No ano passado, Cármen Lúcia fez considerações notáveis na sessão em que o plenário do Supremo referendou a ordem de prisão que Teori Zavascki expedira contra o então senador petista Delcídio Amaral. Vale a pena relembrar as palavras da presidente da Suprema Corte.
''Na história recente da nossa pátria, houve um momento em que a maioria de nós, brasileiros, acreditou no mote segundo o qual uma esperança tinha vencido o medo”, disse Cármen Lúcia. “Depois, nos deparamos com a Ação Penal 470 [do mensalão]. E descobrimos que o cinismo tinha vencido aquela esperança. Agora parece se constatar que o escárnio venceu o cinismo.”
A ministra prosseguiu: “O crime não vencerá a Justiça. Aviso aos navegantes dessas águas turvas de corrupção e das iniquidades: criminosos não passarão a navalha da desfaçatez e da confusão entre imunidade, impunidade e corrupção. Não passarão sobre os juízes e as juízas do Brasil. Não passarão sobre novas esperanças do povo brasileiro, porque a decepção não pode estancar a vontade de acertar no espaço público. Não passarão sobre a Constituição do Brasil.”
A conjuntura oferece a Cármen Lúcia a oportunidade de transformar palavras em ações. A ministra está intimada pelos fatos a provar que ainda há mesmo juízes em Brasília. Do contrário, pode reforçar a impressão insinuada nos comentários de Sergio Moro de que o Supremo, sem Teori, começou a morrer e não sabe.
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