quarta-feira, 30 de julho de 2014

No caminho de Emaús

13/16 Naquele mesmo dia dois dos seguidores de Jesus iam a caminho da aldeia de Emaús, uns onze quilómetros de distância de Jerusalém. E comentavam entre si tudo o que acontecera. De repente Jesus apareceu e juntou-­se a eles, caminhando ao seu lado. Mas eles não sabiam que era Jesus porque Deus impediu­os de o reconhecerem.
17 “O que é que vão aí a discutir?”, perguntou. “O que é que vos preocupa assim?”
18 Um deles, Cleopas, respondeu: “Deves ser a única pessoa em toda a cidade de Jerusalém que não soube das terríveis coisas que ali sucederam nestes últimos dias”.
19 “Que coisas?”, perguntou Jesus.
“O que aconteceu a Jesus de Nazaré. Era um profeta de Deus que fez milagres poderosos e, além disso, era um grande ensinador, altamente considerado tanto por Deus como pelos homens. 20/21 Mas os principais dos sacerdotes e os nossos chefes prenderam ­no e entregaram­ no ao governador romano para ser condenado à morte, e crucificaram ­no. E nós pensávamos que ele era o Messias que vinha para libertar Israel! 22/24 Para além disto que aconteceu há três dias, umas mulheres do nosso grupo de seguidores seus foram ao túmulo onde foi posto, de manhã cedo, e regressaram com a notícia de que o seu corpo desaparecera e de que tinham visto lá uns anjos que lhes disseram que Jesus se encontrava vivo! Alguns dos nossos homens foram a correr ver o que se teria passado, e não há dúvida de que o corpo de Jesus desapareceu, tal como disseram as mulheres.”
25/27 Então Jesus respondeu­ lhes: “Mas vocês não estão a ser sensatos! É assim tão difícil para vocês crer em tudo o que os profetas escreveram nas Escrituras? Não foi claramente predito por eles que o Cristo teria de sofrer todas estas coisas antes de entrar na sua glória?” E fez ­lhes compreender as Escrituras, começando com os livros de Moisés e através das Escrituras, explicando o que esses textos diziam a respeito de si.
28/29 Entretanto, aproximavam­-se da localidade para onde iam. Jesus parecia querer prosseguir no caminho, mas pediram­ lhe que ficasse com eles porque se estava a fazer tarde, ao que acedeu. 30/31 Quando se sentaram para comer, ele pediu a bênção de Deus sobre o alimento, e depois, pegando num pequeno pão, partiu­ e distribuiu­ por eles. Foi então que, de repente, os olhos se lhes abriram e o reconheceram. E naquele preciso momento ele desapareceu.
32 Começaram, pois, a lembrar­am-se de como os seus corações se tinham animado enquanto ele lhes falava, explicando­ lhes as Escrituras, pela estrada fora.
33/34 Voltaram logo outra vez para Jerusalém, onde os onze discípulos e os outros seguidores de Jesus os receberam com estas palavras: “Não há dúvida de que o Senhor ressuscitou! Apareceu a Pedro!” 35 Os dois de Emaús contaram como Jesus lhes aparecera também enquanto seguiam pela estrada, e como o tinham reconhecido quando partiu o pão.

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