sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

### - Culpa e mancha. - ###

segunda-feira

*** - Ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade. (1Jo 1.9). - ***
 
Quando admitimos que pecamos, a maioria de nós se preocupa com a culpa e não tanto com a mancha. Esquecemo-nos de que Davi pediu tanto a remoção da culpa (Sl 32) como a remoção da mancha (Sl 51). Nesse Salmo, o homem que se deitou com uma mulher casada e sujou as mãos com um crime de sangue, duas vezes usa o verbo “purificar” (v. 2 e 7), duas vezes o verbo “lavar” (v. 2 e 7) e duas vezes o verbo “apagar” (v. 1 e 9).
Não é à toa que João declara: “Se confessarmos os nossos pecados, ele cumprirá a sua promessa e fará o que é correto: ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade” (1Jo 1.9).
Logo no início do seu ministério, o profeta Isaías bradou: “Lavem-se e purifiquem-se! Não quero mais ver as suas maldades! Parem de fazer o que é mau e aprendam a fazer o que é bom” (Is 1.16-17). No livro de Apocalipse, vestes brancas são usadas pelos que foram lavados pelo sangue do Cordeiro (Ap 3.4-5; 6.11; 7.9, 13), assim como são brancas as roupas dos anjos (Mc 16.5; At 1.10; Ap 6.11), dos 24 anciãos (Ap 4.4) e dos remidos (Ap 3.4-5; 7.9, 13). No episódio da Transfiguração, a roupa que Jesus usava “ficou muito branca e brilhante, mais do que qualquer lavadeira seria capaz de deixar” (Mc 9.3).
O ministério de Paulo não era somente levar as boas-novas aos rincões da terra, mas também cuidar da brancura das vestes e da alma dos convertidos. É o que ele escreve aos coríntios: “O mesmo zelo que Deus tem por vocês eu também tenho.
Porque vocês são como uma virgem pura que eu prometi dar em casamento somente a um homem, que é Cristo” (2Co 11.2). Grande parte de suas cartas era para obter esse resultado – não só por meio do sangue de Cristo, mas também pela censura, pela correção, pelo crescimento e pela santificação.
— A culpa precisa ser perdoada e a mancha precisa ser removida!

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