sexta-feira, 7 de agosto de 2015


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### - “E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão. Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável E socorri-te no dia da salvação; Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação” (2Co 6.1-2).
Nada há que possamos fazer para comprar ou conquistar uma só bênção. Orações e jejuns são formas de manifestarmos nosso desejo, mas Deus só nos atende pela graça. Não é razoável que alguém se apresente ao Senhor para exigir direitos ou estabelecer condições.
Também não podemos confundir a graça de Deus com aprovação ao pecado. É o que muitos têm feito, supondo que seus erros serão simplesmente desconsiderados. Não é assim. A graça não dispensa o arrependimento, o pedido de perdão e a mudança de vida, mas dispensa pagamentos, penitências, indulgências, compensações e sacrifícios expiatórios, pois a morte de Cristo foi suficiente neste sentido.
Judas, irmão de Tiago, advertiu acerca dos falsos mestres, dizendo:
“Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus” (Jd 4).
A graça não significa licença para pecar, mas a disposição divina para receber o pecador arrependido.
A mesma deturpação foi percebida por Paulo, que disse:
“Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele”? (Rm 6.1-2).
Em vez de permanecermos no pecado, devemos permanecer na graça (Gl 5.4), ou seja, permanecer no caminho do Senhor, buscando a santificação e deixando de lado a autoconfiança, sabendo que dependemos de Deus a cada instante.
“E, despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos prosélitos religiosos seguiram Paulo e Barnabé; os quais, falando-lhes, os exortavam a que permanecessem na graça de Deus” (At 13.43). Permanecer na graça é como ficar na arca até que o dilúvio termine. Quem não permanece na graça cai no juízo.
Queremos tantas coisas do Senhor, mas precisamos reconhecer que a sua graça é suficiente, pois sem ela estaríamos destruídos. Além disso, o que vier é lucro.
“E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Co 12.9).
“A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém” (Ap 22.21). - ###

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