sábado, 21 de novembro de 2015

*** - LEIA É IMPORTANTE, - *** A Democracia não tem preço Concluída a apuração dos votos das eleições presidenciais de 2014, com a vitória apertada da presidente Dilma Rousseff (PT) sobre o senador Aécio Neves (PSDB), a oposição levantou a suspeita de que o resultado poderia ter sido comprometido por “falha” no sistema de voto e contagem eletrônica. Até certo momento, a contagem dos votos caminhava para outro rumo, o que provocou a dúvida entre os tucanos. Coisa de quem perdeu, reação imediata. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atendeu o pedido do PSDB para auditar a contagem de votos. Nada de diferente foi constatado. Dilma venceu no voto e ponto final. Mas, de acordo com o resultado, os procedimentos de perícia previstos em leis e regulamentos da Justiça Eleitoral não são suficientes para a garantia da transparência do processo de eleições, segundo reclamou a bancada tucana no Congresso. O sistema do TSE não foi projetado para permitir uma auditoria externa independente e efetiva. O fato é que a dúvida provocou o interesse da maioria que defende eleições limpas, o que transformou o voto impresso, inserido na minirreforma eleitoral, com veto da presidente Dilma derrubado pelo Congresso Nacional na última quarta-feira, 18, indispensável. O voto impresso entrará em vigor a partir das eleições gerais de 2018. Para os menos esclarecidos ou aqueles contrários à nova regra, o voto no papel não justifica o alto custo do serviço. O TSE estima que haverá um gasto extra superior a R$ 2 bilhões. Esses números devem assustar, no entanto, não pode servir de contra-argumento para uma ferramenta que fortalecerá a lisura das eleições. O voto impresso dará mais segurança ao eleitor. Apesar de ficar guardado na urna, ele desmitificará qualquer dúvida mediante auditoria para mostrar e comprovar efetivamente se é igual ao voto digital. É preciso esclarecer ao grande público que o eleitor continuará votando digital e não terá contato manual com o papel impresso. O voto impresso será usado apenas na eventualidade de uma recontagem, para comprovar que o voto do eleitor não foi contaminado. Não resta dúvida que o voto impresso transmitirá, definitivamente, o sentimento de confiança na lisura do sistema eleitoral brasileiro. É, sem dúvida, uma vitória da democracia. Observe que as democracias sólidas têm sobretudo em sua essência a confiança de que a vontade popular, expressa pelo voto, está protegida por uma sistema incorruptível. Quanto ao custo do voto impresso, por mais caro que seja, se justifica na consolidação da Democracia. Aliás, a Democracia não tem preço. - ***

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