domingo, 20 de julho de 2014

A vontade de Deus é bem mais alta que a minha

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De agora em diante, vivam o resto da sua vida aqui na terra de acordo com a vontade de Deus. (1Pe 4.2)
Em momentos de contrição, o povo de Deus fez muitas promessas com esta cláusula: “de agora em diante”. Quantas não vingaram! Quantas foram refeitas mais de uma vez! Essa é uma experiência comum no espaço e no tempo. Apesar do êxito nem sempre esperado, em caso de sinceridade, essa providência não deve ser desprezada.
Além de ser muitas vezes uma iniciativa individual, outras vezes ela é inspirada por um líder religioso, por um parente, por um amigo. Esse é o presente caso. O apelo vem de Pedro: “De agora em diante, vivam o resto de sua vida aqui na terra de acordo com a vontade de Deus”. Não seria o primeiro esforço nessa direção que os crentes da Ásia Menor iriam fazer.
O esforço deve começar agora e não depois, hoje e não amanhã. O esforço deve terminar não na semana que vem, no mês que vem, no ano que vem, mas no último sopro de vida. Por não sabermos quantos anos de vida nos restam, também não sabemos durante quanto tempo teremos o prazer de viver de acordo com a vontade de Deus. Pode ser curto, pode ser longo. O alvo é fazer a vontade do Pai de agora até a hora da nossa morte. No entanto, se alguém tropeçar, não há motivo para se desesperar ou pensar em desistir, porque “temos Jesus Cristo, que faz o que é correto; ele nos defende diante do Pai” (1Jo 2.1).
Porque a vontade de Deus é muito mais elevada que a nossa, não será fácil fazer a vontade dele dia após dia, ano após ano. Deus sabe disso, e Paulo também sabia: “Porque o que a nossa natureza quer é contra o que o Espírito quer” (Gl 5.17). Então, fazer a vontade de Deus só é possível se crucificarmos a vontade da nossa natureza humana.
– Se setenta vezes eu deixar de fazer a vontade de Deus, setenta vezes vou resolver: “De agora em diante vou viver de acordo com a vontade de Deus”!

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