terça-feira, 22 de julho de 2014

Os descrentes não conseguem entender

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Agora os pagãos ficam admirados quando vocês não se juntam com eles nessa vida louca e imoral. (1Pe 4.4)
Você que se embriagava comigo, não se embriaga mais.” “Você que consumia de modo desenfreado, tornou-se comedido.” “Você que fazia fortuna com a corrupção, abandonou essa prática.” “Você que era apegado ao dinheiro, gasta hoje uma fortuna com obras sociais.” “Você que era homossexual, se diz lavado pelo sangue do Cordeiro.” “Você que era um adúltero contumaz, hoje é fiel à sua esposa.” “Estou admirado com você. Não consigo entender o que aconteceu com você. Sinto falta de sua companhia.” “Você ficou louco!” “Você é um infeliz!” “Você é um covarde!” “Você é um tolo!”
Segundo Pedro, era essa a conversa que os crentes do Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia eram obrigados a ouvir de seus ex-amigos. Era o preço que eles pagavam por terem abandonado as paixões carnais nas quais haviam vivido por longo tempo.
Todo aquele que se converte torna-se uma pessoa incômoda àquela que não se converte. O ex-companheiro da vida louca e imoral sente-se pressionado e acusado. Receia que o grupo dele diminua e o grupo do amigo agora cristão aumente. No fundo, começa a ter um pouco de inveja daquele que foi transportado das trevas para a luz. Talvez ele tenha se livrado de um fim trágico, pois quem pode garantir que essa carreira cada vez mais desenfreada de licenciosidade ou esse excesso de devassidão vai terminar bem? Quanto mais o não convertido pensa nessas coisas, mais hostil ele se torna com relação ao convertido.
A igreja não imagina o desconforto que sentem aqueles que continuam no lamaçal do pecado ao ver os que saíram do seu meio quando se converteram. Estes, pelo testemunho que dão, estão evangelizando aqueles.
– Quanto maior o número de descrentes que se convertem, mais sofrem os descrentes que não se convertem!

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