domingo, 20 de dezembro de 2015

O destino de Satanás

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O Diabo… foi lançado no lago de fogo que arde com enxofre, onde já haviam sido lançados a besta e o falso profeta. Apocalipse 20.10
Apocalipse 20 se divide naturalmente em três partes — o milênio (v. 1-6), a batalha final (v. 7-10) e o juízo final (v. 11-15).
Primeiro, o milênio. Ele é mencionado seis vezes e sempre com uma referência diferente. Lemos que, durante esse tempo, o diabo será acorrentado e impedido de enganar as nações, e os santos e mártires ressuscitarão e reinarão com Cristo. Isso certamente indica que o milênio simboliza todo o tempo presente, entre a primeira e a segunda vindas de Cristo. Diante do questionamento de que Satanás não parece estar acorrentado, respondemos que esse é um problema de todo o Novo Testamento, uma vez que em toda parte afirma-se que por sua morte e ressurreição Jesus desarmou e amarrou o diabo (veja, por exemplo, Marcos 3.27). Além disso, João não diz que o diabo foi definitivamente amarrado, mas amarrado em relação às nações, o que explica o grande número de convertidos (veja Apocalipse 7.9).
Segundo, quando os mil anos se passarem, Satanás será libertado da prisão por um curto período e enganará as nações novamente. Ou seja, o esforço missionário da igreja será combatido e restringido. Satanás reunirá povos hostis para um último ataque contra a igreja. No entanto, Cristo, o cavaleiro sobre o cavalo branco, impedirá o conflito. Então o dragão será lançado no lago de fogo, onde encontrará as duas bestas e permanecerá para sempre.
Terceiro, agora que o dragão, as duas bestas e a prostituta foram todos destruídos, chegou a hora do juízo das pessoas diante do grande trono branco. João afirma: “Os mortos foram julgados de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros” (20.12). Mais enfaticamente, ele não está dizendo que os pecadores são justificados por suas boas obras. Antes, nós pecadores somos justificados pela graça de Deus apenas, mediante a fé no Cristo crucificado. Ao mesmo tempo, seremos julgados por nossas obras, pois o dia do juízo será um evento público e as boas obras serão a única evidência pública e visível da autenticidade de nossa fé. “A fé sem obras é morta” (Tg 2.26). Os verdadeiros crentes têm seus nomes escritos no Livro da Vida do Cordeiro (Ap 13.8; 20.15).

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