Renan declarou que o Senado já está fazendo a tal reforma. Referindo-se a um projeto de autoria dos senadores tucanos Aécio Neves (MG) e Ricardo Ferraço (ES), ele realçou que serão ajustados pontos que mexem na estrutura do modelo. Por exemplo: o fim das coligações proporcionais e a fixação de cláusula de desempenho que deve reduzir o número de partidos no país.
Renan mencionou também a necessidade de acabar com a reeleição para cargos de presidente, governador e prefeito. Na sua avaliação, 70% dos casos de improbidade administrativa e abuso de poder político decorrem do instituto da reeleição.
No seu discurso, Renan encara a realidade política em decomposição com o distanciamento de um scholar. Entretido com a podridão da política, o senador fala como se nada fosse com ele e com o seu PMDB. Renan desfila seus diagnósticos sobre a política carregando nos ombros 12 processos judiciais, oito dos quais relacionados à Lava Jato.
Como se fosse pouco, Renan discursou na OAB a dois dias de um julgamento em que o Supremo Tribunal Federal deve convertê-lo em réu num processo sobre o recebimento de propinas de uma emrpreiteira usadas para pagar as despesas de uma filha que o senador teve fora do casamento. Definitivamente, Renan não enxerga Renan no espelho.
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