terça-feira, 9 de dezembro de 2014

A vontade de Deus

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Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus. (Sl 143.10.)
Estou cercado de muitas vontades. Nem todas surgiram dentro de mim. Algumas foram incutidas em mim. Vieram de fora e ganharam terreno aqui dentro. Tenho, portanto, vontade própria, vontade adquirida e vontade imposta. Desse incrível sincretismo resultaram vontades boas e vontades más. A confusão das vontades exige um paradigma, que é a vontade de Deus. Ela vai me ajudar a discernir entre a vontade boa e a vontade má. Todas as minhas vontades devem ser submetidas à vontade de Deus. Preciso ser capaz de “experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).
O pedido que o salmista dirige a Deus é bastante oportuno: “Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus” (Sl 143.10). Embora a vontade de Deus muitas vezes contrarie a vontade própria, o salmista cresceu a ponto de declarar: “Tenho grande alegria em fazer a tua vontade, ó meu Deus; a tua lei está no fundo do meu coração” (Sl 40.8). De fato, “os que pertencem a Cristo crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos” (Gl 5.24).
A vontade de Deus não é uma exibição de poder e de autoridade, não é uma desmancha-prazeres. Muito ao contrário, a vontade de Deus é protetora, é guardiã da verdadeira felicidade, é a propulsora do verdadeiro sucesso, é tremendamente abençoadora. Portanto, precisa ser aprendida, seguida, obedecida e guardada.
Além da oração do salmista (“Ensina-me a fazer a tua vontade”), é preciso orar também o Pai Nosso: “Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.10).

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