domingo, 14 de dezembro de 2014

### - A morte dos nossos inimigos. - ###

quinta-feira

Aniquila os meus inimigos; destrói todos os meus adversários, pois sou teu servo. (Sl 143.12.)
Estou cercado de amigos e de inimigos. Nunca estou sozinho. Às vezes os inimigos se afastam e eu fico só com os amigos. Outras vezes acontece o contrário. Mas, pelo menos por enquanto, o normal mesmo é eu estar rodeado de uns e de outros.
Preciso levar em consideração que a palavra inimigo não diz respeito apenas àquele que sente necessidade de me causar algum sofrimento. São meus inimigos aqueles poderes impessoais representados por forças e estruturas que pervertem a felicidade humana, tais como o pecado, a doença e a morte. É nesse sentido que Paulo garante que Jesus está colocando todos os seus “inimigos” debaixo de seus pés. A prova disso é que “o último inimigo a ser destruído é a morte”, e não uma pessoa (1Co 15.25-27).
Sejam os nosso inimigos pessoas ou estruturas, o salmista confessa: “O inimigo persegue-me e esmaga-me ao chão; ele me faz morar nas trevas, como os que há muito morreram” (Sl 143.3).
O poder de fogo desses inimigos é tão grande que o salmista suplica o favor de Deus: “Livra-me dos meus inimigos, Senhor, pois em ti eu me abrigo” (Sl 143.9). Mas ele não se contenta apenas com os vários livramentos da parte do Senhor. Ele vai bem mais longe: “No teu amor leal, aniquila os meus inimigos; destrói todos os meus adversários, pois sou teu servo” (Sl 143.12).
A oração do salmista e de todos os que são servos de Deus será plenamente atendida por ocasião da parúsia, depois que Jesus tiver colocados sob seus pés todos os seus e nossos inimigos, inclusive o pecado, a doença e a morte!

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