sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

### - A rebeldia dos israelitas. - ###


quinta-feira

*** - Então os israelitas fizeram o que o Senhor reprova e prestaram culto aos baalins. [Juízes 2.11]. - ***

Após a morte de Josué, os israelitas passaram cerca de duzentos anos repetindo um ciclo angustiante de desobediência, opressão e restauração. Primeiro, abandonaram Javé, o Deus de seus pais que os havia tirado do Egito, e passaram a adorar os deuses dos povos ao redor, provocando a ira de Javé.
Segundo, Javé os entregou nas mãos de invasores, que saquearam seus bens e os oprimiram.
Terceiro, em resposta ao clamor do povo, o Senhor levantou “juízes” para libertá-los de seus opressores. Os israelitas, porém, se recusaram a ouvi-los, repetindo assim o melancólico ciclo de rebeldia, derrota e restauração (v.11-17).
Os juízes acumulavam várias funções, mas acima de tudo eles eram líderes militares, designados por Javé com o propósito de resgatar Israel de seus opressores. Assim, Eúde livrou Israel das mãos dos moabitas, Débora dos cananeus, Gideão dos midianitas, Jefté dos amonitas e Sansão dos filisteus. Eles também eram líderes espirituais, pessoas de fé e tementes a Deus, apesar de demonstrarem sua devoção a Javé de diferentes formas e em níveis distintos. Terceiro, eles eram juízes, e como tais, ouviam os casos que eram encaminhados a eles e administravam a justiça em Israel.
No entanto, tudo indica que neste período a lei e a ordem eram escassas. A declaração explícita de que “naquela época não havia rei em Israel” (18.1; 19.1) aparece duas vezes, e em seguida, como consequência inevitável desse estado de anarquia, o livro termina com a frase: “Naquela época não havia rei em Israel; cada um fazia o que lhe parecia certo” (17.6; 21.25). O que é mais surpreendente, porém, é que apesar da rebeldia reincidente de Israel, Javé permaneceu fiel à sua aliança.

Nenhum comentário: