quinta-feira, 5 de março de 2015

### - O livro de Eclesiastes. - ###

quinta-feira

*** - O temor do Senhor é o princípio da sabedoria. [Provérbios 9.10]. - ***
 
O livro de Eclesiastes é conhecido principalmente pelo seu tom pessimista. Na conhecida tradução de João Ferreira de Almeida (ARA), o livro se inicia com as palavras: “Vaidade de vaidades, tudo é vaidade”. A NVI (Nova Versão Internacional), no entanto, traduz mais apropriadamente: “Que grande inutilidade! Que grande inutilidade! Nada faz sentido!” (Ec 1.2).
A referência ao “significado” ou à “falta de sentido” repercute nas pessoas que estão à procura de um sentido ou propósito para suas vidas. Viktor Frankl, que quando criança sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz e depois de adulto foi professor de psiquiatria na Universidade de Viena, afirmou estar convencido de que o maior anseio dos seres humanos é encontrar um significado para suas vidas. Ele escreveu: “A busca do indivíduo por sentido é a motivação primária em sua vida”.1
O livro de Eclesiastes descreve muitas oscilações de humor e de sentimentos, mas enfatiza principalmente a futilidade da vida humana, presa ao tempo e ao espaço, ignorando ou negando a realidade de Deus. Se a realidade está restrita ao tempo — o breve espaço de tempo da vida humana, com sua injustiça e sofrimento, e se a vida começa com o nascimento e termina com morte e dissolução, como a vida dos animais, então tudo realmente é inútil e “nada faz sentido!”
Se a realidade está restrita ao espaço, e o esforço do homem debaixo do sol é inútil e sem nenhuma perspectiva acima ou além do sol, então
novamente “nada faz sentido” e “tudo é inútil, é correr atrás do vento!”
Somente Deus pode dar significado à vida, porque só ele pode suprir o que está faltando. Deus adiciona eternidade ao tempo, e transcendência ao espaço. É por isso que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria”, pois a sabedoria começa com um humilde reconhecimento da realidade de Deus.

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