Impacto contra a corrupção
A sentença do juiz Raimundo Carlyle, da 4a. Vara Criminal de Natal, condenando 16 réus da “operação Impacto”, é um marco na luta contra a corrupção no Rio Grande do Norte. Pode-se dizer, com certo grau de otimismo, que a decisão estabelece um ponto de moralidade na vida pública do Estado, além de consolidar de vez o trabalho zeloso do Ministério Público e do Judiciário. Entre os condenados estão políticos com mandato e sem mandato, presidente da Câmara Municipal e de Federação das Câmaras Municipais do RN, empresários e servidores públicos. Todos obrigados a devolver dinheiro público, multas que vão de 150 a 750 salários mínimos, perda de mandato e prisões que variam de cinco a sete anos e nove meses. Para avivar a memória, os condenados – com comprovação – se envolveram em prática de corrupção ativa e passiva no processo de votação do Plano Diretor de Natal, no segundo semestre de 2010. O Ministério Público, a partir de denúncia anônima, realizou um trabalho de investigação que chegou a mais de duas dezenas de suspeitos. Fechada a peça investigatória, oferece denúncia à Justiça, que levou quase quatro anos para julgá-la. Pelos autos do processo, a certeza da missão cumprida. A coluna não questiona – aqui – se os condenados conseguirão, ou não, reverter as penas em segunda instância (Tribunal de Justiça do Estado), muito menos fará o prejulgamento. No entanto, não há como não reconhecer o fato histórico. Têm razão os membros do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN), que comemoraram a sentença do juiz Raimundo Carlyle. A sociedade potiguar, igualmente, tem motivos para comemoração. Mais do que isso: renova-se a esperança de que é possível banir a corrupção da vida pública ou, pelo menos, atenuar as ações dos malfeitores. Que o impacto seja sofrido pela classe política, principalmente por aqueles que entram na vida pública sem o espírito de servir ao povo, mas, sim, de se servir.
A sentença do juiz Raimundo Carlyle, da 4a. Vara Criminal de Natal, condenando 16 réus da “operação Impacto”, é um marco na luta contra a corrupção no Rio Grande do Norte. Pode-se dizer, com certo grau de otimismo, que a decisão estabelece um ponto de moralidade na vida pública do Estado, além de consolidar de vez o trabalho zeloso do Ministério Público e do Judiciário. Entre os condenados estão políticos com mandato e sem mandato, presidente da Câmara Municipal e de Federação das Câmaras Municipais do RN, empresários e servidores públicos. Todos obrigados a devolver dinheiro público, multas que vão de 150 a 750 salários mínimos, perda de mandato e prisões que variam de cinco a sete anos e nove meses. Para avivar a memória, os condenados – com comprovação – se envolveram em prática de corrupção ativa e passiva no processo de votação do Plano Diretor de Natal, no segundo semestre de 2010. O Ministério Público, a partir de denúncia anônima, realizou um trabalho de investigação que chegou a mais de duas dezenas de suspeitos. Fechada a peça investigatória, oferece denúncia à Justiça, que levou quase quatro anos para julgá-la. Pelos autos do processo, a certeza da missão cumprida. A coluna não questiona – aqui – se os condenados conseguirão, ou não, reverter as penas em segunda instância (Tribunal de Justiça do Estado), muito menos fará o prejulgamento. No entanto, não há como não reconhecer o fato histórico. Têm razão os membros do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN), que comemoraram a sentença do juiz Raimundo Carlyle. A sociedade potiguar, igualmente, tem motivos para comemoração. Mais do que isso: renova-se a esperança de que é possível banir a corrupção da vida pública ou, pelo menos, atenuar as ações dos malfeitores. Que o impacto seja sofrido pela classe política, principalmente por aqueles que entram na vida pública sem o espírito de servir ao povo, mas, sim, de se servir.
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