Impacto do voto
Na caixa de e-mail do titular da coluna, correspondência do leitor Richarlyson Gurgel, na qual se refere ao comentário de ontem “Impacto contra a corrupção”, afirmando que reconhece o bom trabalho do Ministério Público e o zelo do juiz Raimundo Carlyle, que condenou 16 réus da operação Impacto, mas mostrou-se desconfiado de que as punições sejam cumpridas. O leitor descreve os intermináveis caminhos da Justiça e prevê que até alcançar o transitado em julgado os condenados em primeiro grau talvez já não sintam qualquer impacto – sem trocadilho. A desesperança do leitor é compreensível. Realmente, há esse túnel aberto na lei que conspira a favor dos malfeitores. Os condenados da operação Impacto vão gastar todos os cartuchos a que têm direito, para postergar a sentença final. Até aqui, nenhum vai para a cadeia, devolver dinheiro, perder mandatos e os direitos políticos. A sentença do juiz Carlyle vai subir ao Tribunal de Justiça do Estado (TJE), depois percorrerá os tribunais de Brasília, num espaço de tempo impossível de ser previsto. Talvez – e provavelmente –, levará anos. Esse é o rito na esfera judicial. Aí, o leitor tem razão. Não há qualquer garantia de que os condenados pelo chamado crime de colarinho branco recebam a condenação final e paguem pelos malfeitos. Agora, haverá um outro julgamento e que caberá a sociedade decidir pela condenação ou absolvição: o voto. Este ano é de eleição e, pelo menos, cinco dos condenados serão candidatos à reeleição. Vão colocar os seus nomes em julgamento e, no veredicto final, o eleitor estará numa cabina, diante da urna, como juiz, e acompanhado apenas por sua consciência. Cabe a ele, o eleitor, decidir quem deve sair ou ficar na vida pública. Essa é uma decisão que permite recursos, nenhuma uma segunda chance. Então, que os natalenses tenham o discernimento de promover o justo e democrático julgamento, fazendo valer o impacto do voto.
Na caixa de e-mail do titular da coluna, correspondência do leitor Richarlyson Gurgel, na qual se refere ao comentário de ontem “Impacto contra a corrupção”, afirmando que reconhece o bom trabalho do Ministério Público e o zelo do juiz Raimundo Carlyle, que condenou 16 réus da operação Impacto, mas mostrou-se desconfiado de que as punições sejam cumpridas. O leitor descreve os intermináveis caminhos da Justiça e prevê que até alcançar o transitado em julgado os condenados em primeiro grau talvez já não sintam qualquer impacto – sem trocadilho. A desesperança do leitor é compreensível. Realmente, há esse túnel aberto na lei que conspira a favor dos malfeitores. Os condenados da operação Impacto vão gastar todos os cartuchos a que têm direito, para postergar a sentença final. Até aqui, nenhum vai para a cadeia, devolver dinheiro, perder mandatos e os direitos políticos. A sentença do juiz Carlyle vai subir ao Tribunal de Justiça do Estado (TJE), depois percorrerá os tribunais de Brasília, num espaço de tempo impossível de ser previsto. Talvez – e provavelmente –, levará anos. Esse é o rito na esfera judicial. Aí, o leitor tem razão. Não há qualquer garantia de que os condenados pelo chamado crime de colarinho branco recebam a condenação final e paguem pelos malfeitos. Agora, haverá um outro julgamento e que caberá a sociedade decidir pela condenação ou absolvição: o voto. Este ano é de eleição e, pelo menos, cinco dos condenados serão candidatos à reeleição. Vão colocar os seus nomes em julgamento e, no veredicto final, o eleitor estará numa cabina, diante da urna, como juiz, e acompanhado apenas por sua consciência. Cabe a ele, o eleitor, decidir quem deve sair ou ficar na vida pública. Essa é uma decisão que permite recursos, nenhuma uma segunda chance. Então, que os natalenses tenham o discernimento de promover o justo e democrático julgamento, fazendo valer o impacto do voto.
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