segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

PAULO COELHO, REFLEXÃO.


“Sabemos que nem toda ação audaciosa corresponde a uma conduta corajosa. Há ações que são fruto de atitudes reprováveis. Como podemos distinguir o que é imprudência do que é a coragem?”.
“Aristóteles nos dá uma definição muito apropriada dessa distinção:” O bravo é corajoso. O temerário deseja apenas parecer corajoso ““.
“E Torelló escreve:” O homem intrépido e forte expõe-se consciente e livremente ao perigo, e até ao perigo da morte, mas sempre a serviço de valores superiores; terá que ser razoável se quiser ser forte. A estupidez nunca é uma virtude.
“Todos sentimos medo da dor, do fracasso, da crítica maldosa, da doença, da morte, mas todos nós soubemos defender, alguma vez, nossos pais ou nossos direitos. Não há, pois, ninguém que possua a coragem em estado puro. Não se encontra a coragem na palma da mão: está escondida nos mais profundos recantos do coração, como uma mina oculta que deve ser descoberta e explorada”.
Um homem valente é aquele em quem a coragem acaba por prevalecer sobre o medo.

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