terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Pesquisa traz avaliações dos governos. em natal.



A pesquisa  Sinduscon-Consult, divulgada ontem, apresentou números sobre as avaliações dos governos da presidenta Dilma Rousseff, da governadora Rosalba Ciarlini e da prefeita Micarla de Sousa. Apenas a presidenta teve índices de aprovação acima dos 50 pontos percentuais. A administração de Micarla de Sousa é desaprovada por 90,2% da população. Somente 5,6% dos entrevistados afirmaram aprovar a gestão da capital potiguar e outros 4,2% disseram não ter opinião formada sobre a administração. O Governo Rosalba Ciarlini, que completou um ano no dia primeiro de janeiro, é desaprovado por 59,6% da população natalense e aprovado por 25,1%. O Governo Dilma Rousseff é aprovado por 63,5% das pessoas e desaprovado por 23,8%.
Alex RégisCarlos Eduardo, pré-candidato pelo PDT, fica acima dos 40 pontosCarlos Eduardo, pré-candidato pelo PDT, fica acima dos 40 pontos

A maior reprovação de Micarla de Sousa é na zona Oeste, onde ele chega a ter 94,8% de negativa. A menor desaprovação é na zona Norte, onde 87,7% da população disse desaprovar a gestão municipal.

A sondagem também questionou os eleitores entrevistados sobre qual o maior problema enfrentado hoje pela população de Natal. A maioria apontou "segurança, drogas, violência e policiamento" (39,6%). Em segundo lugar entre os maiores problemas da população ficaram "saúde e falta de hospitais (21%). Também foram apontados "limpeza urbana, lixo, coleta e sujeira" (7,2%), "saneamento básico e esgoto" (5,8%), buracos (3,7%), educação (3,4%), transporte (3,4%), trânsito (3,1%), desemprego (3%), calçamento (2,7%) e "todos" esses problemas (2%).

Essa parte administrativa da pesquisa teve os questionários aplicados entre os dias 18 e 22 de dezembro de 2011.

Espontânea e rejeição

Os números divulgados da sondagem Sinduscon-Consult também trouxe dados sobre intenção de votos. A pesquisa espontânea, ou seja, quando o entrevistador não cita nomes dos candidatos e deixa o eleitor livre para citar qualquer um. 64,9% das pessoas afirmaram que não sabem em quem votar. 10,1% disseram que não votam em nenhum dos candidatos. Na espontânea o ex-prefeito Carlos Eduardo ficou com 16,6%, Wilma de Faria aparece com 4,6% e Fátima Bezerra (PT) com 0,9%.

A prefeita Micarla de Sousa surge com 0,6% e o deputado federal Rogério Marinho com 0,5%. Hermano Morais está com 0,4%.

No quesito rejeição a liderança é de Micarla de Sousa. 63,5% das pessoas afirmaram que não votarão nela "de maneira alguma". A segunda no ranking é Wilma de Faria, que foi rejeitada por 4,9% dos entrevistados. Em terceiro ficou Fábio Faria com 3,6%. Carlos Eduardo é o quarto lugar com 3,3%.

Essa parte eleitoral da pesquisa foi aplicada entre os dias 4 e 7 de janeiro.

Carlos Eduardo tem 42,8% e Wilma 19,1%

O ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT) lidera a pesquisa eleitoral do Sinduscon-Consult. Ele aparece com 42,8% da preferência do eleitorado. Já a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) está com 19,1%. O estudo, registrado no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte com o número 001/2012, entrevistou mil pessoas no período de 4 a 7 de janeiro de 2012. A margem de erro é de 3 pontos percentuais. Essa é a primeira pesquisa registrada para o pleito eleitoral da capital potiguar.

O terceiro colocado foi o deputado federal Rogério Marinho (PSDB) com 5,2%. O deputado estadual Hermano Morais (PMDB) aparece com 3,3% e o deputado estadual Fernando Mineiro (PT) surge com 2,6%. Já o deputado federal Felipe Maia (DEM) está com 2,2% e a prefeita de Natal Micarla de Sousa (PV) com 2,1%. O último colocado no ranking é o deputado federal Fábio Faria (PSD) que ficou com 1,6%. Dos entrevistados, 12% afirmaram não votar em nenhum dos candidatos e outros 9,1% disseram não saber em quem votar.

"Dos oito nomes que foram postos, três já entraram no Executivo, Carlos Eduardo, Wilma de Faria e Micarla de Sousa. Pela administração não aprovada de Micarla, o parâmetro de boa administração tem como espelho a de Carlos Eduardo e de Wilma", analisou o diretor da Consult, Paulo de Tarso Teixeira.

A pesquisa Sinduscon-Consult também procurou saber em quem o eleitor da capital potiguar votaria como segunda opção, caso o primeiro candidato escolhido por ele não dispute o pleito. O estudo mostrou que 39% dos eleitores de Carlos Eduardo afirmaram que poderiam também votar em Wilma de Faria. Já 55,5% dos que disseram votar na ex-governadora do PSB apontaram que teriam Carlos Eduardo como segunda opção.

Dos eleitores de Hermano Morais, 21,2% disseram votar em Rogério Marinho (PSDB). Dos que afirmaram votar em Rogério, 30,8% disseram que poderiam também votar em Carlos Eduardo. 38,1% das pessoas que preferem Micarla de Sousa disseram que poderiam votar também em Carlos Eduardo.

Durante o anúncio da primeira pesquisa, o presidente do Sinduscon, Arnaldo Gaspar Júnior, confirmou que o presidente estadual do PP, vereador Sérgio Andrade, telefonou pedindo para na próxima pesquisa ser incluído o nome do vereador Albert Dickson (PP) como pré-candidato a prefeito da capital potiguar.

Já o presidente estadual do PSD, vice-governador Robinson Faria, enviou correspondência ao Sinduscon pedindo para o nome do deputado federal Fábio Faria ser retirado da pesquisa. "A correspondência chegou após a pesquisa já ter sido registrada no Tribunal Regional Eleitoral por isso o nome do deputado foi mantido. Mas na próxima pesquisa será retirado, conforme o pedido", disse Arnaldo Gaspar Júnior.

A divulgação da primeira pesquisa Sinduscon-Consult estava prevista para quarta-feira da semana passada, dia 4 de janeiro. Mas, na véspera, a assessoria do Sinduscon informou que o resultado só poderia ser divulgado ontem, uma vez que o Tribunal Regional Eleitoral não disponibilizara com antecedência o link para registro. Ontem, o relatório da pesquisa informou que o levantamento foi feito entre os dia 4 e 7 de janeiro, ou seja, a partir do dia em que estava, inicialmente prevista a divulgação.

O diretor da Consul explicou que após o registro foi necessário uma nova pesquisa de intenção de voto, uma vez que a feita para divulgação no dia 4 de janeiro ficaria desatualizada. Apenas a parte sobre a avaliação administrativa dos governos, que não precisa de registro na Justiça Eleitoral, foi mantida com os dados obtidos a partir dos questionários aplicados entre os dias 18 e 22 de dezembro.


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