quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A VERDADE NUA E CRUA...

Rapidinhas da quarta....

O choramingado é grande entre os defensores do candidato do situacionismo após receber (ou seria não receber?) os valores de seus contracheques nesse final de mês de Novembro. A "peia" comeu no centro e a faca 'trabaiou" com gosto de gás. A ordem era cortar...cortar..cortar... Agora vem novamente a insistente perguntinha chata que não quer calar: porque será que durante 10 meses de 2012 tudo isso foi pago normalmente aos funcionários e contratados e nada foi cortado? bom se estava sendo pago acima dos limites suportáveis pela folha de pagamento e infringindo a lei de responsabilidade fiscal visando frutos eleitorais impinge ao prefeito a marca rotulada de irresponsável administrativo durante quase todo o ano de 2012. A prefeitura em Novembro e Dezembro praticamente parou e nada está sendo pago terminando de forma melancólica um governo maquiado. Quanto aos atingidos pelas medidas a opção é se conformar, murmurar baixinho para não levar um pé nas calipígias (embora alguns já tenha levado murmurando ou não) e deixar o homem "trabaiar".....

Tudo isso evidencia um fato triste e lamentável: as eleições municipais em Baraúna cada vez mais se transforma em um balcão de negócios onde a "mercadoria" são os eleitores que passam a ter cifras na testa e devem ser "comprados" no atacado ou no varejo. Passam as eleições e vem o saldo da fatura que deve ser pago pela viúva para eleger a todo preço o sucessor passando por cima de tudo e de todos, inclusive zombando da justiça e da inteligência alheia. Lamentavelmente vemos alguns bons candidatos a chapa proporcional que prestam serviços diariamente ao povo baraunense na área da saúde como Lurdes de Lachico e Neuza, ou em outras áreas como Jair Fiscal e Daniel, não serem eleitos por não terem recursos financeiros suficientes para se contrapor aos candidatos diretamente bancados pela viuvinha.

prática triste do passado...
Conclusão: para muitos eleitores a gratidão é o sentimento menos importante nesse contexto, assim como os projetos de futuro para o município, e o que realmente importa é quanto ele vai receber no período da eleição ou até mesmo no próprio dia da eleição. Esse imediatismo do eleitor e a má fé dos candidatos que se utilizam das necessidades prementes de suas "mercadorias" deriva na escolha direcionada dos eleitores que sequer sabem o que significa um plano de governo (aliás a peça menos importante de tudo isso). Com essas práticas nocivas, o que realmente vale (desculpem o trocadilho) é a negociação espúria que envergonha a quem se "vende" de forma tão barata, dá uma falsa ilusão de vitória a quem compra e relega todo município ao esgoto do subdesenvolvimento eterno. Tomara que um dia essa vergonhosa imagem faça apenas parte de um triste passado a ser esquecido.

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