Rapidinhas da quarta....
O choramingado é grande entre os defensores do candidato do
situacionismo após receber (ou seria não receber?) os valores de seus
contracheques nesse final de mês de Novembro. A "peia" comeu no centro e
a faca 'trabaiou" com gosto de gás. A ordem era
cortar...cortar..cortar... Agora vem novamente a insistente perguntinha
chata que não quer calar: porque será que durante 10 meses de 2012 tudo
isso foi pago normalmente aos funcionários e contratados e nada foi
cortado? bom se estava sendo pago acima dos limites suportáveis pela
folha de pagamento e infringindo a lei de responsabilidade fiscal
visando frutos eleitorais impinge ao prefeito a marca rotulada de
irresponsável administrativo durante quase todo o ano de 2012. A
prefeitura em Novembro e Dezembro praticamente parou e nada está sendo
pago terminando de forma melancólica um governo maquiado. Quanto aos
atingidos pelas medidas a opção é se conformar, murmurar baixinho para
não levar um pé nas calipígias (embora alguns já tenha levado murmurando
ou não) e deixar o homem "trabaiar".....
Tudo isso evidencia um fato triste e lamentável: as eleições municipais
em Baraúna cada vez mais se transforma em um balcão de negócios onde a
"mercadoria" são os eleitores que passam a ter cifras na testa e devem
ser "comprados" no atacado ou no varejo. Passam as eleições e vem o
saldo da fatura que deve ser pago pela viúva para eleger a todo preço o
sucessor passando por cima de tudo e de todos, inclusive zombando da
justiça e da inteligência alheia. Lamentavelmente vemos alguns bons
candidatos a chapa proporcional que prestam serviços diariamente ao povo
baraunense na área da saúde como Lurdes de Lachico e Neuza, ou em
outras áreas como Jair Fiscal e Daniel, não serem eleitos por não terem
recursos financeiros suficientes para se contrapor aos candidatos
diretamente bancados pela viuvinha.
Conclusão: para muitos eleitores a gratidão é o sentimento menos
importante nesse contexto, assim como os projetos de futuro para o
município, e o que realmente importa é quanto ele vai receber no período
da eleição ou até mesmo no próprio dia da eleição. Esse imediatismo do
eleitor e a má fé dos candidatos que se utilizam das necessidades
prementes de suas "mercadorias" deriva na escolha direcionada dos
eleitores que sequer sabem o que significa um plano de governo (aliás a
peça menos importante de tudo isso). Com essas práticas nocivas, o que
realmente vale (desculpem o trocadilho) é a negociação espúria que
envergonha a quem se "vende" de forma tão barata, dá uma falsa ilusão de
vitória a quem compra e relega todo município ao esgoto do
subdesenvolvimento eterno. Tomara que um dia essa vergonhosa imagem faça
apenas parte de um triste passado a ser esquecido.
prática triste do passado... |
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