quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

O sentido da vida Foto: Internet Foto: Internet Mesmo diante de tantas injustiças, mentiras, violência e degradação do ser humano, acredito que a vida não se limita às notícias ruins. Concordo com o cineasta italiano Roberto Benigni: “A vida é bela”. Podemos atenuar más notícias com sabedoria, positividade e fé! As situações difíceis nos fazem pensar: qual é o sentido da vida? Creio que saber para que existimos é a maior questão de todas, pois, pior do que a morte, é uma vida sem propósito. É também um fato que não podemos demorar para encontrar a resposta a esta questão, porque a vida na terra é breve e passageira. Como o apóstolo Tiago coloca nas Escrituras, a vida é tão breve que pode ser descrita da seguinte forma: “A vida é como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa”. Naturalmente, todos concordamos com ele. Sabemos que a vida é curta; mas quanto ao seu sentido, devemos confessar que esta não é uma pergunta de fácil resposta. Não é com um argumento simplório que vamos dar fim a dúvidas ao redor deste tema. Todavia, acredito que existe uma resposta e ela está em direção a um ser superior; não sou propenso a pensar de forma nenhuma que a existência do homem se restringe apenas à sua forma humana. Esta é apenas uma parte, a parte física. Concordo com o filósofo ateu J.Bertran Russell, quando disse: “A menos que se admita a existência de Deus, a questão que se refere ao propósito da vida não tem sentido”. Esta pergunta é tão pertinente que, diariamente, pessoas do mundo todo buscam o sentido da vida por meio de religiões, esportes, piedade, negócios, prazeres, estudos e relacionamentos. Alguns chegam ao desespero de se entregar aos vícios, numa frenética busca por sentido, razão e propósito. Contudo, encontramos pessoas que diariamente nos provam que estas alternativas não trazem um sentido efetivo para vida. Elas buscam e vivem estas possibilidades e os prazeres que geram, mas todos eles passam e elas continuam buscando algo. Grande parte dessa frustração está no fato de que o homem busca o sentido para vida dentro de si mesmo, esquecendo-se de que o homem é criação e não criador. Naturalmente, a criação não nasce com essa resposta dentro de si mesma. Um exemplo dessa grande busca é a realidade da grande quantidade de vendas de livros de autoajuda no mercado editorial mundial. Não posso dizer que eles são ruins completamente. Entretanto, basicamente todos eles seguem uma mesma direção: Dê valor aos seus sonhos, defina seus valores, estabeleça metas, foque no seu ponto forte, aspire grandes objetivos, vá a luta, mate um leão por dia, seja disciplinado, acredite em si mesmo, envolva outras pessoas, jamais recue diante dos problemas etc… Via de regra, seguem na direção de que tudo é colocado sobre o homem, como se ele fosse uma “máquina de respostas e soluções”. Não sobra nenhum espaço para a busca e a dependência por uma espiritualidade superior. É lógico que estas orientações são boas e eu as aplico em minha vida, com bons resultados. Contudo, esta não é a grande essência da vida. O propósito da vida é maior que nossa carreira, família, sonhos e ambições. O propósito de sua vida está num ser superior; para um propósito superior, devemos viver para além de nós mesmos. Por isso, você não descobrirá o propósito da vida olhando para si mesmo. Precisamos nos voltar a Deus, o supremo criador, e buscar as respostas que precisamos. Assim, não vamos matar e morrer por uma busca de sentido baseada apenas no que podemos ver, tocar e ter. Você já descobriu o sentido da sua vida e já se entregou a essa causa? Ou ainda está pensado que patrimônio e senso de sentido são sinônimos? Como disse o escritor Mark Twain: “As duas datas mais importantes da sua vida são: o dia do seu nascimento e o dia em que você entende o propósito da sua vida!”

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