quarta-feira, 12 de novembro de 2014

### - Defendendo-se da frustração. - ###

quarta-feira

O segundo inimigo [do acadêmico em tempos de guerra] é a frustração – o sentimento de que não temos tempo suficiente para terminar as coisas.
Se eu lhe disser que ninguém tem esse tempo e que a mais longa vida humana não faz nenhum homem, em qualquer área do conhecimento, passar de um iniciante, posso até parecer estar dizendo algo acadêmico e teórico.
Você ficaria surpreso em saber o quão cedo começamos a sentir a curteza da rédea, que são muitas as coisas para as quais, mesmo na meia-idade, somos obrigados a dizer: “Não tenho tempo”,“É tarde demais para isso”, ou “Isso não é para mim”. Mas a própria natureza te proíbe de compartilhar esse tipo de experiência.
Uma atitude mais cristã, que pode ser alcançada em qualquer idade, é deixar o futuro nas mãos de Deus. E é bom que façamos isso, porque a Deus pertence o nosso futuro, não importa se o deixamos em suas mãos ou não.
Jamais confie, seja em tempos de guerra ou de paz, a sua virtude ou felicidade ao futuro. Um trabalho feliz é mais bem feito por aquele que conduz seus planos de longo prazo com certa leveza e que trabalha de momento a momento “como para o Senhor”.
Somos encorajados a pedir apenas nosso pão diário. O único tempo em que podemos cumprir qualquer tarefa ou receber qualquer graça é o presente.

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