sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Sentado à direita de Deus

sexta-feira

Mas quando este sacerdote acabou de oferecer, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à direita de Deus. [Hebreus 10.12]
De acordo com o Credo dos Apóstolos, “ele subiu aos céus e se assentou à direita de Deus”. O que isso significa?
Primeiro, Jesus Cristo está descansando. Essa é uma imagem extraída do nosso dia-a-dia, quando chegamos em casa, depois de um dia de trabalho, sentamos e colocamos os pés para cima. Assim Jesus, “depois de ter realizado a purificação dos pecados, se assentou” (1.3). Os sacerdotes do Antigo Testamento exerciam seus deveres religiosos e ofereciam sacrifícios dia após dia, semana após semana, mês após mês, mas Jesus “acabou de oferecer, para sempre, um único sacrifício pelos pecados” (10.12). Eles tinham que permanecer em pé, pois não havia assentos no templo, Jesus, porém, depois que ofereceu seu sacrifício, se assentou. O fato de os sacerdotes permanecerem em pé simbolizava que o ministério deles não era completo, enquanto que a postura de Jesus sentado indica que sua obra foi concluída.
Segundo, Jesus Cristo está reinando. Ele está assentado à direita de Deus, o lugar de suprema honra e poder no universo. A partir dessa posição ele enviou o Espírito Santo no dia de Pentecostes e continua enviando seu povo em missão. Toda a autoridade no céu e na terra já foi dada a ele. O diabo, no entanto, ainda não admitiu sua derrota.
Terceiro, Jesus Cristo está esperando “até que os seus inimigos sejam colocados como estrado dos seus pés” (10.13). Essas são palavras do Salmo 110.1, que Jesus aplicou a si mesmo. Nesse salmo, Javé diz acerca do Messias: “Senta-te à minha direita até que eu faça dos teus inimigos um estrado para os teus pés”. O salmo combina as duas perspectivas: ele reina enquanto espera e espera enquanto reina.
Essa rica teologia inclui a ascensão e o período posterior, no qual Jesus Cristo está descansando, reinando e esperando. Enquanto descansa, ele olha para trás, para o passado, e declara que sua obra propiciatória foi consumada. Enquanto reina, ele supervisiona o presente e envia seu povo em missão. Enquanto espera, ele antecipa o futuro, quando seus inimigos serão finalmente subjugados e seu reino será estabelecido em toda a sua plenitude.

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