quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

### - A importância de ofertarmos ao Senhor. - ###

Foto: Edemias Del Mestre

No Livro de Malaquias, há uma parte na qual o profeta repreendeu o povo de Israel, ele não o fez por que os israelitas estavam retendo os dízimos apenas, mas também pela retenção das ofertas! Este é outro nível de contribuição que precisa ser entendido e praticado de acordo com os seus princípios. Mesmo dizimando fielmente, o crente não pode parar aí! Ele deve ofertar também! Mesmo antes de os dízimos aparecerem na revelação bíblica, as ofertas já eram entregues ao Senhor. O Livro de Gênesis mostra Caim e Abel trazendo, individualmente, uma oferta a Deus. Os patriarcas também sacrifi cavam ao Senhor. Com o tempo e o desenvolvimento de um sistema fi nanceiro, as ofertas começaram a ser expressas principalmente por meio do dinheiro e de outros bens valiosos.
Quando Jesus visitou o Templo, Ele se assentou diante do gazofilácio e observou como as pessoas ofertavam. O texto enfatiza as ofertas dadas em dinheiro. Hoje, não vivemos mais no contexto de um sistema religioso que exige sacrifícios de animais, e quase todo o nosso conceito de ofertas relaciona- se ao investimento fi nanceiro que devemos fazer. Os dízimos têm o seu percentual determinado (10%); as ofertas não! Elas são algo que fazemos além dos dízimos. Os dízimos não são um ato voluntário, mas uma obrigação!
As ofertas, por sua vez, são uma expressão voluntária do coração de alguém que ama ao Senhor e a Sua obra. As ofertas têm como destinatário o Reino de Deus. Não são somente destinadas à igreja local, mas ao Reino de Deus em toda parte, como por exemplo, para a obra missionária. A oferta é fruto de um coração generoso, que move a pessoa a entregar voluntariamente o que ela não é obrigada a entregar. É uma expressão de amor! Na preparação para a construção do Templo de Salomão, Davi foi o primeiro, dando o exemplo de ofertar por amor: “E ainda, porque amo a casa de meu Deus, o ouro e a prata particulares que tenho dou para a casa de meu Deus, afora tudo quanto preparei para o santuário: três mil talentos de ouro, do ouro de Ofi r, e sete mil talentos de prata purifi cada, para cobrir as paredes das casas; ouro para os objetos de ouro e prata para os de prata, e para toda obra de mão dos artífi ces. Quem, pois, está disposto, hoje, a trazer ofertas liberalmente ao Senhor?” (1Crônicas 29.3-5).
Depois de dizer o que fazia por amor, o Rei Davi desafi ou o povo a seguir o seu exemplo. E os líderes o seguiram, dando ofertas pessoais: “Então, os chefes das famílias, os príncipes das tribos de Israel, os capitães de mil e os de cem e até os intendentes sobre as empresas do rei voluntariamente contribuíram e deram para o serviço da Casa de Deus cinco mil talentos de ouro, dez mil daricos, dez mil talentos de prata, dezoito mil talentos de bronze e cem mil talentos de ferro. Os que possuíam pedras preciosas as trouxeram para o tesouro da Casa do Senhor, a cargo de Jeiel, o gersonita. O povo se alegrou com tudo o que se fez voluntariamente; porque de coração íntegro deram eles liberalmente ao Senhor; também o rei Davi se alegrou com grande júbilo” (1Crônicas 29.6-9).
Em relação às ofertas, não há regras que determinem “quanto” devemos dar e “quando” devem ser dadas, somente “como” devem ser dadas. No entanto, as ofertas devem fazer parte da vida do crente! Portanto, por amor e gratidão ao Senhor Jesus, por tudo que Ele já realizou em sua vida, oferte, plante e semeie para que o Reino de Deus seja expandido nesta terra

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