domingo, 1 de fevereiro de 2015

### - MOSSORÓ BEBERÁ DO SEU PRÓPRIO VENENO. - ###

Sem representante na AL, 58 anos depois
A partir de hoje e pelos próximos quatro anos Mossoró não terá nenhum legítimo representante na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, depois da sequência ininterrupta de 58 anos representada no parlamentar potiguar.
Em mais de cinco décadas, de 1947 a 2015, Mossoró levou à AL 22 representantes, fazendo valer e preservando a condição de segundo maior colégio eleitoral do Estado.
A história teve início com Jerônimo Dix-huit Rosado Maia (também foi prefeito de Mossoró por três gestões e deputado federal) e José Nicodemos, que desempenharam mandato na Assembleia Legislativa no período de 1947 a 1951. Na sequência, Carlos Borges de Medeiros representou Mossoró entre os anos de 1952 a 1955.
Antônio Rodrigues de Carvalho (também foi prefeito), o quarto deputado estadual mossoroense, defendeu a cidade nos mandatos de 1948 a 1958 e de 1966 a 1968. Depois, Vingt Rosado (também foi deputado federal por três décadas) e Padre Mota cumpriram mandato de 1959 a 1963.
Na sequência, Mossoró teve João Newton da Escóssia (também foi prefeito da cidade), de 1969 a 1973; Edilson Moura, Alcimar Torquato, Assis Amorim e Luiz Sobrinho, de 1974 a 1978; Carlos Augusto Rosado, de 1979 a 1995;  José Janildo Belmont (J. Belmont), de 1983 a 1986; Manoel Mário, em 1984.
Ainda Laíre Rosado (também foi deputado federal), de 1987 a 1991; Frederico Rosado, de 1991 a 2003; Antônio de Farias Capistrano, de 1991 a 1995; Francisco José, de 1991 a 2007; Sandra Rosado (deputada federal até dia 31 de janeiro de 2015), de 1999 a 2003; Ruth Ciarlini, de 1999 a 2007; Larissa Rosado, de 2003 a 2015; e, Leonardo Nogueira, de 2007 a 2015.
Pois bem.
Esses mandatos, sem exceção, tiveram importância fundamental para o crescimento e desenvolvimento de Mossoró. Cada um deu a sua contribuição, com a defesa intransigente da cidade, fazendo respeitar, principalmente, a confiança depositada pelo eleitor local.
Agora, sem um legítimo representante, a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte ficará na dependência do mandato de quem tem alguma afinidade com a Terra de Santa Luzia, que é o caso do novo deputado Manoel da Cunha Neto, o Souza (PHS), ex-prefeito da vizinha Areia Branca.
Outros que foram votados em Mossoró não têm compromisso com a cidade, pois obtiveram expressivas votações por apoios pontuais e de domingo, como parte de acordos individuais, e não de afinidade com os mossoroenses.
Mas, essa foi a decisão soberana do eleitor e Mossoró perde a sua força na AL.

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