Um ritual em Valência
por Paulo Coelho |
categoria Todas
As festas de Valência, na Espanha, têm um curioso ritual, cuja origem está na antiga comunidade dos carpinteiros.
Durante o ano inteiro, artesãos e artistas constroem gigantescas esculturas de madeira. Na semana de festa, levam estas esculturas para o centro da praça principal: as pessoas passam, comentam, se deslumbram e se comovem diante de tanta criatividade.
Então, no dia de São José, todas estas obras de arte – exceto uma – são queimadas numa gigantesca fogueira, diante de milhares de curiosos.
“Por que tanto trabalho à toa?”, perguntou uma inglesa ao meu lado, enquanto as imensas labaredas subiam aos céus.
“Você também vai acabar um dia”, respondeu uma espanhola. “Já imaginou se, neste momento, algum anjo perguntasse a Deus: ‘por que tanto trabalho à toa?’”
Durante o ano inteiro, artesãos e artistas constroem gigantescas esculturas de madeira. Na semana de festa, levam estas esculturas para o centro da praça principal: as pessoas passam, comentam, se deslumbram e se comovem diante de tanta criatividade.
Então, no dia de São José, todas estas obras de arte – exceto uma – são queimadas numa gigantesca fogueira, diante de milhares de curiosos.
“Por que tanto trabalho à toa?”, perguntou uma inglesa ao meu lado, enquanto as imensas labaredas subiam aos céus.
“Você também vai acabar um dia”, respondeu uma espanhola. “Já imaginou se, neste momento, algum anjo perguntasse a Deus: ‘por que tanto trabalho à toa?’”
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