Bandido acha que vítima é policial e quase a executa
Vou-lhe relatar uma
situação vivida por família abastada, mossoroense, há poucos dias, para
lhe colocar diante de uma realidade que alguns tentam camuflar, mas é
impossível de ser atenuada diante dos fatos.
Assaltantes ocupam uma casa em bairro de
classe média alta-rica em Mossoró e encontram uma arma de fogo, que
pertence a um dos moradores. De antemão, um dos bandidos julga que se
trata de arma de quem trabalha como policial.
Passa a rosnar impropérios, apontando-o como policial.
Calmamente, a vítima pede que eles olhem
sua identificação profissional na qual consta outra profissão
completamente diferente. Seu temor, é de que confundido como policial,
possa ser sumariamente executado pelos marginais, além da própria esposa
e sogra, acuados como ele.
O surpreendente é que os assaltantes somente se referem aos policiais como “bandidos”.
E são sistemáticos no trato com o assaltado, numa completa inversão de valores e papeis:
- Você é bandido, você é bandido!
Depois que os assaltantes deixam a casa,
com bens subtraídos da família aterrorizada, as vítimas tentam
contactar a polícia por longos minutos. Todas as tentativas são
infrutíferas.
O telefone não atende.
Um prestador de serviços – entregador de
pizza – que trazia pedido feito pela família, lembra que é comum uma
viatura policial ficar postada em determinado local da área e se
prontifica a alertar os policiais sobre o roubo. E assim acontece.
Dois policiais comparecem à casa. Um
fica na viatura e outro entra no local. Poucos segundos depois de
passear a visão pela sala, recomenda que os roubados façam queixa à
Delegacia de Plantão. O procedimento é adotado pelas vítimas.
Agora é esperar o próximo caso e torcer para que sejam “apenas” roubados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário