sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

microcrônica

Feliz também no Natal


Ninguém espere um  cartão natalino meu em sua caixa de email.
Nem esquecimento nem deselegância.
Zelo. Sou por natureza um indivíduo afeito ao calor humano, tato, contato, substrato.
Antigo, dirás.
Que seja.
Se você é único (a), não lhe oferto apenas um frio cartão virtual, quando posso lhe dar bem mais.
Receba meu bem-querer.
Há algo mais frio, virtual e impessoal do que cartão natalino que desaba em sua caixa de emaill?
Só uma estepe siberiana, talvez. E olhe lá.
Feliz também no Natal!
Tin-tin.

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