sábado, 19 de novembro de 2016

# # # - Vereadores condenados podem recorrer no cargo e em liberdade. - NÃO VOU ENTENDER NUNCA A LEI? PARECE QUE FOI FEITA PARA GARANTIR IMPUNIDADE, O BANDIDO COMETE O CRIME SÓ QUE ELE TEM MIL FORMAS DE RECORRER ATÉ QUE PRESCREVA E VAI PARA O ARQUIVO MORTO, O POVO QUE SÃO AS VÍTIMAS ACABAM PAGANDO O PREÇO DE SER ROUBADO ESSE SIM FOI PUNIDO POR CRIME QUE NÃO COMETEU, VAI ENTENDER ISSO ONDE, O BRASIL É O PARAÍSO DA CORRUPÇÃO. - # # #

A decisão do juiz Cláudio Mendes Júnior, da 3ª Vara Criminal, de tirar os mandatos dos vereadores Izabel Montenegro (PMDB) e Claudionor dos Santos (PEN), conforme noticiou em primeira mão o jornalista Bruno Barreto (leia AQUI), não deve ser concretizar no primeiro momento.
Cabe recurso. Eles vão recorrer no mandato.
E também não serão presos agora, já que o próprio juiz, na sentença, escreveu que os condenados a cinco anos e quatro meses de reclusão podem recorrer em liberdade.
O vereador Manoel Bezerra de Maria também foi condenado, mas não foi incluído na perda de mandato porque o juiz não foi avisado que ele faz parte da atual formação da Câmara Municipal de Mossoró.
Nada que não possa ser corrigido, ou seja, o juiz deverá acrescentar a perda de mandato de Bezerra.
O ex-presidente da Câmara Municipal, Júnior Escóssia, considerado o “cabeça” do esquema criminoso que foi descortinado pela Operação Sal Grosso, foi condenado a seis anos e quatro meses de reclusão e a perda do cargo de auditor fiscal.
Ainda foram condenados à prisão os ex-vereadores Osnildo Morais (PHS), Gilvanda Peixoto, Aluízio Feitosa (PTD), Benjamim Machado (PR) e Daniel Gomes (PSD).
Todos poderão recorrer em liberdade.
TÚNEL DO TEMPO
A Operação Sal Grossos foi detonada no dia 14 de novembro de 2007, véspera do feriado da Proclamação da República. Naquele dia, a sede da Câmara Municipal amanheceu tomada de policiais e membros do Ministério Público Estadual.
A operação comandada pelo promotor Eduardo Medeiros, na época titular da 11a Promotoria do Patrimônio Público, alcançou 12 dos 13 vereadores que formavam o Legislativo mossoroense naquele ano.
Apenas a vereadora Arlene Souza (DEM) foi preservada por não participar do esquema, conforme a investigação.
A Sal Grosso descortinou esquema de desvio de dinheiro público através de várias modalidades criminosas, o que proporcionou a abertura de processo contra os acusados.
A Câmara era presidida por Júnior Escóssia e tinha na sua formação: Daniel Gomes (ex-vereador), Gilvanda Peixoto (ex-vereadora), Aluizio Feitoza (ex-vereador), Benjamin Machado (ex-vereador) Osnildo Morais (ex-vereador), Chico da Prefeitura (ex-vereador), Arlene Souza (ex-vereadora), Cícera Nogueira (atual vereadora), Manoel Bezerra (atual vereador), Claudionor dos Santos (atual vereador), Izabel Montenegro (atual vereadora) e Silveira Júnior (atual prefeito).

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