sábado, 18 de outubro de 2014

### - É para lembrar o que foi dito há muito tempo. - ###

sábado

Quero que se lembrem das palavras ditas há muito tempo pelos santos profetas. (2Pe 3.2)
O apelo ao exercício da memória é algo presente nas Escrituras. Para que o povo de Deus na antiga aliança não se esquecesse dos mandamentos do Sinai, o Senhor ordenou que eles prendessem pingentes (uma espécie de enfeite) na barra de suas roupas (Nm 15.37-41). Para que o povo de Deus na nova aliança não se esqueça da redenção obtida no Calvário, Jesus instituiu a Santa Ceia (Lc 22.17-20). É para lembrar a mão de Deus na História (Sl 77.11), é para lembrar-se do Criador muito antes da decrepitude e da morte (Ec 12.1-8), é para lembrar da multiplicação de pães e peixes (Mt 16.9), é para lembrar da mulher de Ló (Lc 17.32), é para lembrar do evangelho anunciado pelos apóstolos (1Co15.1), é para lembrar como eles eram antes de terem sido alcançados pela graça (Ef 2.11), é para lembrar onde e quando eles escorregaram depois de terem sido alcançados pela graça (Ap 2.5). E assim por diante.
O que Pedro pede aos irmãos é que se lembrem “das palavras ditas há muito tempo pelos santos profetas e do mandamento de nosso Senhor e Salvador que foi dado a vocês por meio dos apóstolos que anunciaram o evangelho a vocês” (2Pe 3.2). Os profetas do Antigo Testamento viveram e exerceram o seu ministério centenas de anos antes de Cristo (daí o acréscimo “há muito tempo”). Não era fácil lembrar, a não ser que os crentes tivessem o costume de ler e examinar as Escrituras e de ouvir a leitura delas nas sinagogas judaicas e nos lugares de culto dos cristãos, com uma disciplinada regularidade.
Pedro tinha autoridade para fazer esse pedido porque ele e os demais apóstolos e líderes lembravam-se de várias passagens dos profetas e conheciam muitas delas de cor. As cartas por eles escritas mostram que a memória bíblica deles era muito boa!
>> A cruz vazada traz à lembrança tanto a morte como a ressurreição de Jesus!

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