segunda-feira, 13 de outubro de 2014

### - Fé ou obras. - ###

segunda-feira

Os cristãos já discutiram demais se o que leva o homem de volta ao lar são as boas obras ou a fé em Cristo. Na verdade, eu não tenho direito algum de tocar em uma questão tão difícil, mas, ao que me parece, isso é o mesmo que perguntar qual das lâminas de uma tesoura é mais necessária.
Um esforço moral sério é a única coisa capaz de levá-lo ao ponto em que você desiste. A fé em Cristo é a única coisa que pode lhe salvar do desespero nesse ponto; e as boas ações inevitavelmente emergirão dessa fé nele. Há duas paródias da verdade em que diferentes grupos de cristãos no passado foram acusados por outros cristãos de acreditar; quem sabe elas tornem a verdade mais clara.
Um grupo foi acusado de afirmar: “As boas ações são tudo o que importa. A melhor boa ação é a caridade. A melhor forma de fazer caridade é doar dinheiro. O melhor lugar para se doar dinheiro é na igreja. Então, vá passando a bagatela de 10 mil libras que daremos um jeito no seu caso”. A resposta a esse absurdo é que qualquer boa ação realizada por esse motivo, baseada na ideia de que o céu possa ser comprado, não seria uma boa ação, e sim uma especulação comercial. O outro grupo é acusado de defender: “A fé é tudo o que importa. Consequentemente, se você tem fé, não importa o que faça. Peque à vontade, meu chapa, e divirta-se; Cristo dará um jeito para que isso não faça diferença no final”. A resposta a esse absurdo é que, se o que você chama de “fé” em Cristo não envolve dar a mínima atenção ao que ele diz, então não se trata de fé alguma – não seria fé ou confiança nele, mas somente aceitação intelectual de alguma teoria sobre Cristo.

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