terça-feira, 21 de outubro de 2014

### - Todos nós nos lembramos como essa vontade própria funcionava na infância.- ###

Os acessos amargos e prolongados de raiva a cada frustração, a explosão emotiva de lágrimas, o desejo satânico de matar ou morrer em lugar de desistir.
Portanto, aqueles tipos mais antigos de governantas ou de pais tinham razão em pensar que o primeiro passo na educação é “esmagar a vontade da criança”. Muitas vezes os seus métodos estavam errados; porém, não enxergar a necessidade é, penso eu, o mesmo que privar-se de toda a compreensão das leis espirituais.
E se, agora que somos crescidos, já não berramos nem esperneamos, isso se deve, em parte, ao fato de os mais velhos terem dado início ao processo de quebrantamento ou extermínio da nossa vontade própria desde o berçário e, em parte porque essas mesmas paixões passaram agora a assumir formas mais sutis e aprenderam a evitar a morte com várias “recompensas”.
Daí a necessidade de morrermos diariamente: não importa o quanto pensemos ter quebrantado o ego rebelde, ainda o encontraremos vivo.

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