domingo, 19 de outubro de 2014

### - Verdadeira e falsa segurança. - ###

domingo

### - Escrevi-lhes estas coisas, a vocês que creem no nome do Filho de Deus, para que vocês saibam que têm a vida eterna. [1 João 5.13 ]. - ###
A segurança pode ser considerada um ingrediente legítimo, ou mesmo necessário, ao discipulado cristão? Os seguidores de Jesus podem afirmar que estão seguros não somente em relação à verdade do evangelho, mas particularmente em relação à salvação pessoal? Se respondermos afirmativamente a essas perguntas, então como discernir entre a verdadeira e a falsa segurança? Como distinguir uma da outra? Robert Law escreveu um comentário sobre 1 João, em 1885, intitulado Tests of Life [Testes da vida], em que estabeleceu três testes fundamentais, ou três critérios, para discernir entre verdadeiros e falsos mestres.
O teste doutrinário. Estabelecia se os mestres acreditavam na encarnação. “Todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne procede de Deus” (4.2).
O teste ético. Relacionado à prática da justiça e à obediência aos mandamentos de Deus: “Sabemos que o conhecemos, se obedecemos aos seus mandamentos” (2.3).
O teste social. Revelava se eles estavam ligados em amor à comunidade cristã: “Sabemos que já passamos da morte para a vida porque amamos nossos irmãos” (3.14).
Parece que o apóstolo João, já em idade avançada e morando em Éfeso, estava sendo contestado por um antigo gnóstico chamado Cerinto. João se refere a ele como mentiroso e enganador porque ele negava as duas naturezas de Jesus, afirmava ter comunhão com Deus, mas andava nas trevas, e demonstrava arrogância espiritual, declarando amar a Deus enquanto odiava seu irmão. Ao aplicar os três testes, João pôs por terra a falsa firmeza dos falsos cristãos e reforçou a firmeza correta dos cristãos genuínos.
Se nós, cristãos, não formos marcados pela fé verdadeira, pela obediência piedosa e pelo amor fraternal, seremos uma farsa. Não podemos ter nascido de novo, pois os que nascem de Deus são aqueles que creem, obedecem e amam.

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