sexta-feira, 12 de setembro de 2014

*** - O fato e as invencionices - ***


Nós não estávamos contando coisas inventadas quando anunciamos a vocês a vinda poderosa do nosso Senhor Jesus Cristo. (2Pe 1.16a)
Em outras versões, em vez de “coisas inventadas”, encontramos “narrativas habilmente escritas”, “histórias de fadas” ou “fábulas engenhosas”. A maioria prefere usar a palavra fábulas, mas com adjetivos diferentes: “fábulas sutis”, “fábulas imaginadas” ou “fábulas habilmente inventadas”.
As fábulas que os falsos mestres usam são “engenhosas” ou “sutis” porque têm algum enredo, alguma lógica, alguma atração, algum suspense e parecem verdadeiras (como o joio se parece com o trigo). Para não assustar, as heresias são secretamente introduzidas sem alarde, sem barulho, sem aviso prévio. Os promotores das heresias são como aquele “inimigo” que “certa noite, enquanto todos estavam dormindo”, veio e “semeou no meio do trigo uma erva ruim, chamada joio, e depois foi embora” (Mt 13.24). Não era necessário permanecer no trigal, pois o estrago já estava feito.
Enquanto os falsos mestres usam a lábia, a sutileza, a mentira, os apóstolos usam as Escrituras do Antigo Testamento produzidas por pessoas que eram guiadas pelo Espírito Santo (2Pe 1.21). Falam do que realmente viram e ouviram, do que haviam assimilado progressivamente enquanto acompanhavam o Senhor Jesus e do que o próprio Espírito trazia à lembrança deles como havia sido prometido por Jesus (Jo 14.26).
Enquanto os apóstolos pregavam o evangelho tal qual ele é, os perturbadores, os intrusos, os ladrões de semente, os plantadores de joio pregam outro evangelho, sem graça, sem salvação, sem poder (Gl 1.6-7).
— Sejam amaldiçoados os pregadores de um evangelho diferente do evangelho de Jesus!

 


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